Gramado ruim não será mais um problema

Agora não tem mais desculpa. Se antes o gramado da Curuzu era motivo de justificativa para alguma apresentação ruim do time, agora, com a implantação do novo piso, orçado em cerca de R$ 650 mil, os bicolores não poderão mais reclamar. Desde que o estádio foi fechado, na primeira semana de abril, o gramado, que realmente precisava ser substituído, passou a ser a grande preocupação da comissão de obras, formada por oito empresários torcedores do clube, tendo à frente Leonardo Maia.

A mudança no gramado não se limitou apenas à troca do piso mas também, segundo informa Maia, a implantação de um novo sistema de drenagem e, ainda, a colocação de equipamento de irrigação, contendo 35 bicos, conhecido como aspersor, encarregados de regar o local, automaticamente, de quatro em quatro horas. O aparelho é do mesmo tipo dos estádios utilizados no Mundial deste ano.

Maia ressalta que desde a implantação do sistema de drenagem, contendo onze canaletas, que escoam a água das chuvas para o esgoto das travessas do Chaco e Curuzu, o gramado não sofre mais com os alagamentos. “Os campos daqui, com exceção do Mangueirão, não possuíam sistema de escoamento de água adequado. Agora, com as obras que foram feitas, a Curuzu não terá mais problema quanto ao encharcamento do gramado”.

E AINDA...

Estádio passou por um verdadeiro banho de loja

Quando os portões da Curuzu forem abertos ao público, hoje, por ocasião do jogo entre Paysandu e Salgueiro-PE, às 18h30, pela Série C do Brasileiro, o torcedor bicolor encontrará um estádio bem diferente daquele que ele estava acostumado a ver. O velho estádio Leônidas Sodré de Castro, inaugurado há 100 anos, ganhou um verdadeiro “banho de loja”, nem parecendo o conhecido “Vovô da Cidade”, apelido que recebeu por ter sido a primeira praça de esportes a surgir no Pará, ainda com o nome de Ferreira & Comandita, empresa da qual o Papão adquiriu o imóvel por intermédio de colaboradores do clube.

Fechado para reforma logo após o jogo contra o Independente, pelo returno do Parazão, no dia 5 de abril, o estádio se transformou em um canteiro de obras, que resultado em um grande rejuvenescimento, principalmente no que diz respeito ao campo de jogo. De acordo com o diretor de patrimônio do clube, Leonardo Maia, a recuperação do estádio consumiu um montante de R$ 1,5 milhão, dinheiro quase todo ele doado por um grupo de empresários colaboradores do clube, que só entrou com R$ 105 mil do valor.

Os gastos maiores, conforme explica Maia, foi com a compra e instalação do novo placar eletrônico, adquirido em São Paulo pelo valor de R$ 300 mil. O equipamento, de última geração, terá dupla utilidade. Em dias de jogo funcionário como placar e nos demais dias, voltado para a avenida almirante Barroso, como veículo de mídia, o que vai gerar recursos para o clube. As demais reformas ocorreram no gramado, que foi totalmente trocado, acompanhado de um moderno sistema de irrigação automatizado, acionado de quatro em quatro horas.

Além do placar e do gramado, o estádio também recebeu a instalação de novos bancos de reservas, bem mais confortáveis e teve o seu velho alambrado substituído por lâminas de vidro temperado, que trazem os nomes dos torcedores que colaboraram para a compra do material. Junto com o alambrado foram trocados os surrados portões de acesso ao gramado, agora todo em alumínio, e feita uma pintura geral do local em sua parte interna.

(Diário do Pará)