Um dos maiores temores da diretoria do Remo parece que vai passar longe do estádio Evandro Almeida. Muito havia se comentado sobre a situação dos ditos ‘medalhões’ contratados pelo clube, os jogadores com salários mais altos, mas que não renderam o esperado em campo. Passada a conquista do estadual, as rescisões contratuais entraram em pauta e aos poucos vão sendo resolvidas.
O primeiro e decidir o futuro foi o meia Eduardo Ramos, dono do maior salário do plantel. O armador foi emprestado para o Joinville-SC até o final do ano. Depois dele, as conversas, que já tinham passado pelo lateral-direito Diogo Silva, se viraram para os meias Thiago Potiguar e Athos e os atacantes Leandrão e Zé Soares. Em princípio, Athos interessa ao Remo, mas a exigência financeira alta, salário de R$ 30 mil, impediu o acordo e ele oficialmente já acertou sua saída de forma amigável.
Da mesma forma, o atacante Leandrão deixou o clube. Ambos vão receber o pagamento do mês de junho, além de um salário dividido em duas parcelas. Foi a maneira encontrada para dizimar as chances de ações trabalhistas. E com a provável ida de Potiguar para o Oeste-SP, também na base do empréstimo, faltará apenas o caso do atacante Zé Soares, este um pouco mais delicado.
"O Zé Soares, infelizmente não deu certo nesse retorno. Todos nós tínhamos confiança, mas não deu. Ele tem 30 anos, não está velho, disputou grandes campeonatos na Europa, enfim. Precisamos de uma solução para ele”, informou o diretor de futebol Thiago Passos, ao contrário dos argumentos dados pelo atleta no início da semana, de que estaria sendo ‘humilhado’ e ignorado pelos diretores.
Até o momento, a diretoria ainda não informou se obteve êxito no acordo com Zé Soares.
(Diário do Pará)
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