Bicolores avaliam opções, mas seguem sem técnico

O Paysandu ainda busca o substituto do técnico Mazola Júnior, que acertou seu ingresso no Bragantino-SP juntamente com os seus auxiliares João Brigatti e Felipe Moreira (auxiliares) e Ronny Silva (preparador físico). A bola da vez é o experiente Heriberto Cunha, que já dirigiu mais de 25 equipes no futebol brasileiro, a última delas o Vila Nova, de Goiás. A direção bicolor já fez proposta ao treinador, que ficou de responder se aceita ou não o salário oferecido. Marcelo Chamusca também estaria sendo sondado, mas este tem remotas chances de deixar o Fortaleza (CE).

De acordo com o presidente Vandick Lima, o grande entrave para a vinda do novo treinador é a questão financeira. O salário oferecido pelo Papão, segundo o dirigente, atende um teto fixado pelo clube, valor que não foi revelado à imprensa. Mas, conforme Vandick, a quantia disponibilizada não estaria sendo aceita pelos treinadores procurados.

O técnico Vica, por exemplo, chegou a iniciar as negociações com a diretoria, mas pediu salário considerado pela direção do Papão como “muito acima do que pode pagar o Paysandu”, segundo explicou Vandick. Além da vinda do novo comandante, a diretoria bicolor tem outra preocupação: colocar os salários do elenco em dia. “O atraso é pequeno, são só quatro dias, mas o técnico que vier não vai aceitar trabalhar com um grupo que esteja com seu salário atrasado. Por isso, estamos procurando solucionar essa questão. O problema é que com a paralisação do Brasileiro, a gente não está tendo arrecadação nas bilheterias”, justificou Vandick.

A reapresentação do elenco está marcada para o próximo dia 24, quando a diretoria já espera estar com o novo técnico contratado. Pelo menos sete dos jogadores que fazem parte do grupo devem deixar a Curuzu. Os atletas já teriam sido comunicados pela diretoria. Mas, só após fechar as rescisões contratuais, com cada um recebendo o que tem direito, é que os nomes serão passados à imprensa.

(Diário do Pará)