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BMG revela valor de patrocínio e Corinthians se defende em nota

O Corinthians findou um jejum de 21 meses sem um parceiro que ocupasse o espaço em sua camisa destinado ao patrocinador máster com o acordo firmado junto ao Banco BMG há uma semana. Na ocasião, Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do clube, confirmo

O Corinthians findou um jejum de 21 meses sem um parceiro que ocupasse o espaço em sua camisa destinado ao patrocinador máster com o acordo firmado junto ao Banco BMG há uma semana. Na ocasião, Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do clube, confirmou o recebimento adiantado, e à vista, de R$ 30 milhões.

Em entrevista coletiva na última terça, o presidente Andrés Sanchez e o acionista maior do banco mineiro, Ricardo Guimarães deram mais detalhes sobre o contrato e anunciaram a participação corintiana em 50% do valor a ser obtido a partir de então em produtos do BMG. Por isso, inclusive, os cartolas alvinegros suplicaram pela adesão da Fiel. Andrés, aliás, chegou a usar tom misterioso. “A cada 200 mil contas abertas, vocês vão ver o que vai acontecer”.

BMG revela valores
Nessa sexta-feira, porém, o próprio Banco BMG publicou em seu site oficial detalhes ainda apenas especulados. O documento, por exemplo, afirma que o valor fixo a ser recebido pelo Corinthians pela exposição da marca em sua camisa é de R$ 12 milhões.

Portanto, para adiantar R$ 30 milhões ao Timão, R$ 18 milhões a mais do que o valor mínimo, a própria instituição mineira aposta que terá um lucro a partir de R$ 36 milhões nos produtos que irão remeter à parceria até o fim desse ano.

(Reprodução documento publicado no site do BMG)

Timão se defende
Em nota oficial, o Corinthians se mostrou incomodado com a divulgação dos valores e se defendeu com a alegação de que os R$ 30 milhões adiantados, à vista, foram cruciais para o clube concluir suas contratações a fim de reforçar a equipe.

A nota também comemora o fato do Corinthians ter conseguido uma participação elevada na participação dos lucros (50%) e minimiza a questão do valor fixo ser de ‘apenas’ R$ 12 milhões.

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2 ou 5 anos?
A Gazeta Esportiva havia antecipado que o contrato entre Corinthians e o Banco BMG seria válido por duas temporadas. Mas, na entrevista coletiva de terça, a parceria foi revelada com uma duração de cinco anos.

O texto do documento publicado no site do banco mineiro nessa sexta, entretanto, não garante o acordo total pelo período. “(…) objeto será a concessão de patrocínio master, na modalidade esportiva de futebol masculino profissional e de base, com exclusividade da posição peito frontal, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos, podendo ser negociada condição comercial para prazo inferior”.

O Corinthians também se referiu aos cinco anos de vínculo, em sua nota oficial publicada nessa sexta, no que diz respeito a participação dos lucros gerados pela base de torcedores do clube.

A reportagem da Gazeta Esportiva mais uma apurou que o acordo entre Corinthians e BMG tem duas vertentes, como já ficou claro: a exposição da logomarca na camisa; e a parceria negocial.

Sendo assim, os prazos, como tantos outros conceitos dos contratos, são distintos. O vencimento de cinco anos dado no acordo sobre participação em produtos que os torcedores poderão aderir não vale para o contrato firmado pela exposição da marca na área nobre da camisa alvinegra, este firmado, inicialmente, por duas temporadas, com a possibilidade de uma prorrogação automática.

Abaixo, texto publicado pelo BMG:

“Após a análise da matéria constante da Ordem do Dia os Senhores Conselheiros deliberaram, por unanimidade, aprovar a celebração de Contrato Particular de Patrocínio, com o Sport Club Corinthians Paulista, cujo objeto será a concessão de patrocínio master, na modalidade esportiva de futebol masculino profissional e de base, com exclusividade da posição peito frontal, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos, podendo ser negociada condição comercial para prazo inferior. A parceria com o Sport Club Corinthians envolverá o oferecimento, em regime de exclusividade, de produtos financeiros do Banco BMG aos torcedores do Sport Club Corinthians Paulista, tais como cartões, empréstimos, seguros, dentre outros produtos. Na contratação do patrocínio e no estabelecimento da parceria deverão ser observadas as seguintes condições comerciais: (i) taxa mínima de patrocínio (taxa fixa) no valor de R$12.000.000,00 (doze milhões de reais) por ano, reajustados anualmente pelo índice IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Ampliado); (ii) taxa variável de patrocínio equivalente a 50% (cinquenta por cento) do resultado financeiro líquido auferido pelo Banco BMG S.A. com a contratação de referidos produtos. Fica a diretoria autorizada a negociar com o Sport Club Corinthians Paulista a contratação de referido patrocínio, podendo formalizar os instrumentos contratuais que se façam necessários.”

Leia a nota oficial do Corinthians na íntegra:

O Sport Club Corinthians Paulista esclarece sobre o contrato de parceria com o BMG, a partir da divulgação da ata da reunião do Conselho do Banco, que:

1. Os valores detalhados do contrato, por normas gerenciais do Banco, como já havia declarado seu principal acionista na entrevista coletiva, deveriam ser mantidas em sigilo até a formalização de procedimentos internos.

2. Consequentemente, o Clube sempre se limitou a declarar, quando perguntados sobre valores contratuais, o montante do adiantamento inicial, no valor de R$ 30 milhões, além da participação nos lucros. Tal valor foi efetivamente depositado na Tesouraria do Clube nesta semana.

3. A Diretoria do Clube sempre enfatizou que este era um contrato inovador, em que o Corinthians exigiu uma participação volumosa nos resultados da parceria e também uma colaboração importante no alívio da sua pressão de caixa.

4. A solução encontrada foi a ideal: conseguimos a participação em metade dos lucros gerados pela nossa base de torcedores nos próximos 5 anos e recebemos à vista o valor de que necessitávamos para completar o ciclo de contratações de jogadores. Como em qualquer negociação no mercado financeiro, quanto maior for a convicção do negociador no êxito da parceria, mais se exige de participação nos lucros e menos se luta por mínimos garantidos.

5. As projeções conservadoras de resultado final da associação já no primeiro ano de contrato colocam 30 milhões como piso. Dada a adesão da Fiel nestes primeiros dias, abrindo contas e engajando-se em manifestações nas redes sociais, pôde-se prever que os resultados serão ainda melhores do que os projetados.

6. Insistimos na tese de que este é o melhor contrato que já fizemos e o engajamento da Fiel abrindo contas na nossa plataforma comprovará esta verdade. Que outros clubes já estejam batendo às portas do Banco para assinar contratos semelhantes dá testemunho do mérito inovador desta parceria.

Fonte: Gazeta Esportiva

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