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Superando Marta e Medina, Avancini é Atleta da Torcida e destaca dedicação como diferencial

O atleta superou grandes nomes do esporte brasileiro (Foto: Hudson Malta/Divulgação) Apesar de o Mountain Bike não ser um dos esportes mais populares do Brasil, Henrique Avancini conseguiu mostrar sua força no Prêmio Brasil Olímpico e ficar com o título d

Apesar de o Mountain Bike não ser um dos esportes mais populares do Brasil, Henrique Avancini conseguiu mostrar sua força no Prêmio Brasil Olímpico e ficar com o título de Atleta da Torcida. Com uma ampla vantagem na votação, que teve o resultado divulgado na noite desta terça-feira, o ciclista deixou para trás outros grandes nomes do esporte do país, como Marta, do futebol, Bruno Rezende, do vôlei e Gabriel Medina, do surfe, bicampeão mundial no último domingo.

Para Henrique, o resultado vai além de um reconhecimento do bom trabalho desenvolvido por ele e sua equipe no último ano — considerado pelo ciclista o melhor de sua carreira. Em agosto, o fluminense entrou para a história ao conquistar o título mundial de mountain bike maratona. Ele também conseguiu o segundo posto no ranking masculino de mountain bike da União Ciclística Internacional (UCI) e o 4º lugar geral do campeonato mundial de Cross-Country (XCO), a modalidade olímpica do esporte.

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Depois de mais de duas décadas no ciclismo, Henrique acredita que, finalmente, conseguiu ter um ano consistente e até crescente como sempre quis e, modesto, vê a conquista não só como um reconhecimento por seu trabalho, mas também uma valorização da bicicleta. Em suas redes sociais, fez uma campanha singela por votos. Em um curto vídeo, o pedido era que seus seguidores mostrassem o quão forte é a comunidade do ciclismo. “A bicicleta é um instrumento que vai muito além, quebra barreiras da esfera esportiva e se comunica num leque que abrange muitas pessoas”, defendeu o atleta de 29 anos em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva. Segundo ele, esse grupo de seguidores passa por atletas, pessoas que usam a bicicleta como principal meio de transporte ou que tem as duas rodas como hobby. “Esse é um público que se identifica comigo e se identificam com a bike”, destaca.

É PRECISO TER GARRA

Mas os bons resultados mundo afora não são fruto de um talento inerte — pelo menos é o que defende Henrique. Ele largou a faculdade de direito aos 20 anos para se dedicar a modalidade. Treinando Na Itália, passou por um período de conflito interno, quando se considerou “medíocre”. “Eu não tinha o dom natural e capacidade de pilotagem que os caras tinham”, recorda. E aí, era preciso multiplicar esforço, dedicação e trabalho.

De volta às terras tupiniquins, passou a ter uma missão pessoal. “O objetivo era largar nas provas com a certeza absoluta de que ninguém tinha treinado mais do que eu”, recorda. “Isso eu fui construindo aos poucos. Fui criando uma resiliência e, com o tempo, fui melhorando”.

“O que os outros atletas fizeram para chegar no meu nível foi muito menos difícil do que o que eu precisei fazer”, destaca Henrique.  “Os grandes e talentosos caminham em uma estrada asfaltada. Eu fui por estrada de chão. É um caminho mais difícil, dolorido, mas a experiência é maior, o que me dá um diferencial”.

É PRECISO TER GANA, SEMPRE

Henrique praticamente nasceu no mountain bike. Filho de um dono de loja voltada para bicicletas e cria das montanhas de Petrópolis, no Rio de Janeiro, começou na modalidade aos oito anos. O primeiro pódio veio ainda naquela época, conquistado em cima de uma bicicleta de segunda mão, montada por seu pai. Para ele, o sentimento é de uma eterna dívida com as duas rodas. “Quanto mais eu cresço, mas eu sinto que estou tirando da bicicleta. As experiências que eu tenho em cima dela me fazem crescer e ser alguém melhor”, destaca.

Experiências essas que, no último ano, ficaram à flor da pele. Isso porque seu processo para chegar no nível dos melhores foi muito intenso e até difícil de conseguir administrar com o corpo e a mente. “Eu aprendi muito sobre meus adversários identificando suas qualidades de dificuldades. Isso é importante porque, além de fazer um bom resultado, você tem que neutralizar o do adversário”, analisa Avancini.

Se o sonho de todo atleta profissional é ir aos Jogos Olímpicos, Henrique, apesar de manter o desejo, anda na contramão por não ter isso como principal foco. “Não me concentro muito nas Olimpíadas porque posso valorizar o esporte com outras provas, como venho fazendo”, conta o ciclista. “Sempre ressalto que quando falamos de Jogos Olímpicos na minha modalidade, estamos falando de uma chance de 90 minutos a cada quatro anos. Isso é extremamente incerto e variável”, finalizou o fluminense.

Fonte: Gazeta Esportiva

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