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Aguirre conta por que prefere não renovar com o São Paulo agora

Aparentemente não há motivo para São Paulo e Diego Aguirre não estenderem o vínculo para a próxima temporada. O técnico uruguaio tem contrato com o Tricolor do Morumbi apenas até dezembro, mas o entendimento entre comissão técnica e diretoria, aliado aos

Aparentemente não há motivo para São Paulo e Diego Aguirre não estenderem o vínculo para a próxima temporada. O técnico uruguaio tem contrato com o Tricolor do Morumbi apenas até dezembro, mas o entendimento entre comissão técnica e diretoria, aliado aos bons resultados, torna a eventual renovação um fato natural. Mesmo assim, o treinador é cauteloso quanto ao assunto e prefere entrar em discussão só no fim do ano.

“Agora não é o momento de tirar o foco do que temos de fazer, tentar que o São Paulo consiga seus objetivos. As coisas estão muito bem, é normal que se fale de renovação, porque estamos com um bom relacionamento, com o time funcionando, uma coisa natural”, avisou Aguirre, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

E o motivo para a postura do técnico tem uma explicação simples: a liderança do São Paulo no Campeonato Brasileiro depois de 21 rodadas disputadas. O sonho do título cresce jogo a jogo, e Aguirre não quer deixar que nada atrapalhe a concentração do elenco ou da comissão técnica.

“Renovar não é em um minuto. Você tem que começar a falar coisas e planejar e exigir coisas. E aí começa a virar a mente para outras coisas. Não é somente uma renovação de “ah, vamos renovar”. A renovação vem com muitas exigências de planejamento, de coisas que tem que mudar, de possibilidades de reforços, jogadores que vão embora… É muita coisa. Por isso, temos de estar tranquilos, e sou o primeiro que não me permito não estar focado no jogo. Mas está tudo bem. É provável”, emendou.

Nem mesmo o antigo temor por um convite da seleção uruguaia preocupa mais. Aliás, Diego Aguirre contou à reportagem que representar seu país não é seu único objetivo para o futuro de sua carreira. Chegar a um clube europeu talvez seja uma meta a mais curto prazo.

“A seleção uruguaia é uma coisa que em algum momento vai acontecer. Pode ser daqui a quatro anos, ou a cinco, ou a dez. É uma coisa que claro que eu gostaria, treinar a seleção de meu país. Tem alguma possibilidade de ir à Europa dirigir (…). É difícil planejar alguma coisa, porque muda muito. Você às vezes é mandado embora do time, às vezes se você ganha alguma coisa, valoriza e aparecem outras oportunidades. Eu tento também viver muito o presente. O que importa é hoje. Não tenho muito planejamento, essa é a verdade”, contou, evitando apontar uma preferência.

“Tem ligas na Europa que são altamente competitivas, tanto a Espanha, quanto Itália, Inglaterra, são as melhores. Não tenho uma identificação, talvez a Espanha, pelo idioma, pela cultura, para mim seria muito fácil integrar a um país como a Espanha, mas trabalhar na Europa é um desafio muito importante para todos os treinadores da América do Sul”.

Pouca gente sabe, mas Diego Aguirre foi atacante do próprio São Paulo, além de ter defendido o Internacional e a Portuguesa entre o fim da década de 80 até 1991. Como treinador, voltou a Inter e São Paulo e ainda passou pelo Atlético-MG. Toda essa experiência no Brasil lhe dá condição de analisar, mesmo que de forma breve, sua perspectiva do futebol nacional.

“Acho o nível do futebol brasileiro muito alto, as estruturas que os times têm são excelentes, as melhores da América do Sul, muita paixão, com torcidas incríveis, com uma cobertura de imprensa extraordinária. Sinto que estou numa grande liga. Algumas coisas sinto que vão mudando, mas é normal, porque sinto que tem treinadores muito capacitados, que fazem bem seu trabalho, jogadores de alto nível… Tem muita coisa que faz com que o futebol brasileiro seja competitivo. Sempre vai ser uma potência, e o que falo sempre para mim: é um orgulho, como um treinador de fora, estar trabalhando aqui, por mais que eu já me sinto parte de brasileiro, pela experiência como treinador e jogador”, opinou o uruguaio, dono de um ‘portuñol’ elogiável. “Estou melhorando”, brincou.

Fonte: Gazeta Esportiva

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