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Ronaldo e Messi vivem risco de repetir Zico, Cruyff e outros craques sem Copa

Lionel Messi e Cristiano Ronaldo perderam, pela quarta vez, a chance de vencer uma Copa do Mundo. Ambos foram eliminados neste sábado (30). O primeiro após a Argentina perder para a França por 4 a 2 e o segundo depois da derrota de Portugal por 2 a 1 ante

Lionel Messi e Cristiano Ronaldo perderam, pela quarta vez, a chance de vencer uma Copa do Mundo. Ambos foram eliminados neste sábado (30). O primeiro após a Argentina perder para a França por 4 a 2 e o segundo depois da derrota de Portugal por 2 a 1 ante o Uruguai.

O mais perto que Cristiano Ronaldo chegou do troféu foi em 2006, quando Portugal foi terceiro colocado. Oito anos depois, em 2014, Messi chegou à final, mas viu a Argentina perder para a Alemanha na prorrogação.

Ambos ainda podem ter alguma chance em 2022, na Copa do Qatar (Cristiano terá 37, e Messi, 35), mas por ora são os craques que mais tiveram chances desperdiçadas de ganhar um Mundial (os dois jogaram todas as Copas desde a edição de 2006). Messi tem seis gols em Mundiais; Cristiano, sete.

Eles, que se alternam no posto de melhor jogador do mundo há dez anos, não são, entretanto, os únicos craques que não conseguem ganhar uma Copa do Mundo.

Veja abaixo uma lista com alguns outros:

Alfredo Di Stéfano (Argentina / Espanha)

Nascido na Argentina, é considerado um dos maiores da história do futebol. Também é um dos principais ídolos do Real Madrid. Ganhou oito espanhóis, cinco Ligas dos Campeões e uma Copa Intercontinental.

Nunca jogou uma Copa pela Argentina. Naturalizado espanhol, fez parte do elenco da seleção que disputou a Copa de 1962, no Chile, mas, por causa de uma lesão, não chegou nem sequer a entrar em campo.

Ferenc Puskás (Hungria / Espanha)

Maior jogador da história da Hungria e um dos maiores do Real Madrid, conseguiu chegar à final da Copa de 1954, na Suíça, mas sua seleção, que fora disparadamente a melhor da competição, foi derrotada pela Alemanha por 3 a 2 na final em Berna. Ele fez 4 gols no torneio.

Pelo Real Madrid, onde atuou por oito anos, venceu três Ligas dos Campeões, uma Copa Intercontinental e cinco Campeonatos Espanhóis . A adoração na Espanha fez com que ele se naturalizasse e disputasse a Copa de 1962 pelo país, que acabou eliminado na primeira fase.

Johan Cruyff (Holanda)

Ídolo no Ajax e no Barcelona, era o cérebro do chamado "Carrossel Holandês", seleção que encantou o mundo na Copa de 1974.

Por clubes, tem 12 campeonatos nacionais e quatro Ligas dos Campeões, além de sete copas nacionais (entre conquistas na Holanda e na Espanha).

No Mundial, porém, não conseguiu fazer com que o futebol bonito e revolucionário da Holanda se transformasse em título. O país chegou à final em 1974, mas foi derrotado pela Alemanha por 2 a 1. Ele fez 3 gols neste torneio.

Zico (Brasil)

Ídolo máximo da história do Flamengo, tem entre os títulos pelo clube um Mundial Interclubes, uma Libertadores da América e três Campeonatos Brasileiros.

Ao lado de outros craques que também não conquistaram uma Copa do Mundo, como Falcão e Sócrates, fez parte de uma das seleções brasileiras mais qualificadas de todos os tempos, a de 1982.

O time não vingou no Mundial e acabou eliminado para a Itália nas quartas de final. Na Copa seguinte, ficou marcado por errar sua cobrança em disputa de pênaltis contra a França, também nas quartas. O Brasil acabou eliminado. Participou ainda do Mundial de 1978, do qual o Brasil foi o terceiro colocado. Ao todo, tem 5 gols em Copas.

Michel Platini (França)

Três vezes eleito o melhor jogador da Europa (1983, 1984 e 1985), o francês não conseguiu levar a França ao que então seria seu primeiro título de Copas. Ele disputou três edições do Mundial e fez cinco gols.

Na primeira, em 1978, a França foi eliminada precocemente. Na segunda, em 1982, chegou em quarto lugar após eliminação nos pênaltis nas semifinais contra a Alemanha.

Na terceira, em 1986, seu país caiu de novo nas semifinais e ficou em terceiro lugar. Ele fez um gol contra o Brasil nas quartas de final. O jogo terminou 1 a 1 e foi para a disputa de pênaltis. Platini perdeu sua cobrança, mas a França venceu.

Na Juventus, onde jogou por cinco anos, ganhou de tudo. Os títulos mais importantes são uma Liga dos Campeões, dois Campeonatos Italianos, uma Copa Intercontinental e uma Supercopa da Uefa.

Eusébio (Portugal)

Nascido em Moçambique, o maior ídolo do futebol português foi muito bem na única Copa do Mundo que disputou. Foi o artilheiro da edição de 1966, na Inglaterra, com nove gols (inclusive dois na vitória de sua seleção por 3 a 1 sobre o Brasil). Não levou a seleção ao título, mas o terceiro lugar obtido na campanha deste Mundial é até hoje o melhor da história de Portugal em Copas.

Eusébio é ídolo do Benfica, equipe pela qual jogou por 15 anos. No clube, venceu 10 campeonatos portugueses, 5 Copas de Portugal e uma Liga dos Campeões.

Roberto Baggio (Itália)

Não tem o tamanho dos outros craques citados, mas foi o que chegou mais perto de vencer um Mundial.

Começou a Copa de 1994 como melhor jogador do mundo e craque da Juventus. Na decisão por pênaltis da final, isolou a bola, o que definiu o título para o Brasil. Ainda assim, foi importante na campanha italiana, tendo anotado cinco gols.

Quatro anos antes já ajudara a equipe, que disputava o Mundial em casa. A Itália caiu nas semifinais, para a Argentina, nos pênaltis. Baggio fez dois gols naquela Copa do Mundo.

(Folhapress)

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