A Confederação Brasileira de Judô assinou termo de cooperação técnica, com o Ministério Público do Trabalho, que prevê medidas para prevenção e repressão ao assédio sexual e moral contra atletas. Com isso, a CBJ se torna a quarta entidade a se juntar a esse pacto.
Um compromisso semelhante foi assinado no ciclismo, na ginástica olímpica e nos esportes aquáticos. O documento prevê que a confederação crie canais de denúncia para a devida apuração e punição de eventuais atos de assédio moral e sexual, além da inclusão dos temas em debates com atletas, treinadores e patrocinadores, e a criação de campanhas publicitárias sobre o assunto.
O procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Ronaldo Fleury, ressaltou que “é necessário, cada vez mais, que esses temas sejam discutidos e apurados e que os casos que ocorram venham a ser efetivamente punidos seja no âmbito trabalhista, civil e até, se for o caso, no âmbito criminal”.
O acordo tem prazo de vigência de dois anos a partir da assinatura, podendo ser prorrogado por igual e sucessivo período, e rescindido por descumprimento das normas estabelecidas.
Fonte: Gazeta Esportiva
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