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Médico é condenado a 150 anos de prisão após abusar de ginastas dos EUA

Depois de sete dias de julgamento e 156 depoimentos que tornaram públicos os casos de abuso sexual na seleção americana de ginástica, Larry Nassar recebeu sua sentença na Corte do Condado de Ingham, na cidade de Lansing. Nesta quarta-feira, o ex-médico

Depois de sete dias de julgamento e 156 depoimentos que tornaram públicos os casos de abuso sexual na seleção americana de ginástica, Larry Nassar recebeu sua sentença na Corte do Condado de Ingham, na cidade de Lansing. Nesta quarta-feira, o ex-médico foi condenado pela juíza Rosemarie Aquilina a cumprir uma pena entre 40 e 175 anos de prisão pelos sete crimes relacionados ao crimes sexuais.

A condenação é a segunda de Nassar em poucos meses. Em dezembro, foi sentenciado a 60 anos de prisão por pornografia infantil. Nesta quarta, a acusação de molestar sete mulheres foi a que determinou a nova pena, mas todas as vítimas, inclusive atletas americanas com participações em Jogos Olímpicos, ganharam voz no julgamento público.

“Estou considerando o impacto de todos os depoimentos, não apenas das sete mulheres relacionadas às acusações. Não era médico o que você fez, não era um tratamento”, disse a juíza. “Vou honrar o acordo e fazer o que me foi solicitado. É meu privilégio te condenar a 40 anos. Você é um perigo. Você continua sendo um perigo.Você fez nada que mereça permanecer fora de uma prisão novamente”, confirmou Rosemarie Aquilina.

Antes de receber a sentença, o ex-médico da Universidade de Michigan e da seleção americana pediu a palavra para revelar o arrependimento com os casos. “Suas palavras nos últimos sete dias tiveram um impacto significativo para minha vida, me abalaram muito. Não tenho palavras para dizer o quanto estou arrependido. Vou carregar suas palavras pelo resto dos meus dias”, comentou Nassar.

Além da seleção americana de ginástica, Larry Nassar também desempenhava o cargo de médico na Universidade de Michigan que, assim como o Comitê Olímpico dos estados Unidos, estão sendo investigados pela postura quanto ao conhecimento dos casos, como revelou a atleta Aly Raisman na última semana, que acusou a entidade nacional de pedir para “se calar” diante do caso.

Além de Raisman, outras atletas americanas conhecidas no cenário mundial esportivo relataram abusos de Larry Nassar, como as também campeãs olímpicas Simone Biles, Gabby Douglas, Jordyn Wieber e McKayla Maroney. Na última terça-feira, a Associação Atlética Nacional das Universidades Americanas (NCAA) abriu uma investigação contra a Universidade de Michigan pela conduta diante dos casos.

Fonte: Gazeta Esportiva

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