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Remo: Papellin explica demissão de Catalá e caso de Vinícius

O executivo de futebol do Clube do Remo ainda falou que o elenco não encaixou e que agora irá procurar um novo treinador para dar jeito nisso.

Imagem ilustrativa da notícia Remo: Papellin explica demissão de Catalá e caso de Vinícius camera Papellin explicou cada situação. | Samara Miranda/Remo

Após o empate com o São Francisco em 1 a 1, o executivo de futebol do Clube do Remo, Sérgio Papellin, entrou na sala de imprensa do Baenão para comunicar a saída do técnico Ricardo Catalá, já pressionado após a eliminação na Copa do Brasil e por conta das más atuações da equipe.

A torcida também pressionava o treinador devido à não utilização do goleiro e ídolo Vinícius, que não disputou um jogo pelo Leão em 2024 e está saindo de uma maneira conturbada. Bastidores apontaram influência de Catalá na decisão da não renovação do clube com o ex-capitão. Papellin explicou o caso.

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"O Vinícius, quando eu cheguei em dezembro, a primeira coisa que me pediram foi para conversar com ele, pois o clube não ia renovar. Gostou muito dele. É uma pessoa descente, do bem, um bom goleiro e profissional, mas que está com quase 40 anos. Chamei ele e a esposa e expliquei a situação. Não sou eu que falo se ele vai parar ou não, pois isso já é decisão do mesmo. Expliquei que no máximo seria renovado por 40 dias, que seria até o fim do campeonato estadual", comentou Papellin.

Vinícius já havia sido comunicado em dezembro, segundo Papellin.
📷 Vinícius já havia sido comunicado em dezembro, segundo Papellin. |Samara Miranda/Remo

"Neste período, aconteceram alguns fatos que criaram um mal-estar dele com o grupo e aí comunicamos que não iriamos estender o contrato. Como ele não iria para o jogo de hoje, o liberamos para cuidar do encerramento de contrato. Ele e a esposa estão fazendo isso. O clube tem muito respeito por ele e queremos honrar todas as dívidas do passado, para não deixar nada em aberto, para que ele siga a carreira. Foi por isso que a diretoria quis buscar outros goleiros, para avaliar se eles teriam condições de substituir o Vinícius à altura na temporada. A ideia foi essa. Muitos falaram que foi sacanagem não colocar ele para jogar, mas não adiantava, pois o contrato seria encerrado", ponderou.

Saída de Catalá:

"Esse é o pior momento para mim no futebol, que é quando precisamos interromper um trabalho. Mas depois do jogo fui comunicado pela diretoria que não tinha mais condições de continuarmos com o técnico Ricardo Catalá por conta dos resultados que não estão acontecendo. Seguramos ele até onde achávamos que devia pela pessoa que ele é e pelo trabalho que fez. Criaram uma imagem que não existe dele. É um bom profissional, sério, direito, trabalhador. Mas infelizmente, em um clube grande como o Remo, não podemos nos omitir. Temos que tomar as decisões. Depois do insucesso em Rondônia, achamos que não era hora de mudar. Mas depois de hoje, apesar das chances criadas, o futebol é ingrato, tivemos que agir", destacou Papellin.

Treinador não resistiu à pressão.
📷 Treinador não resistiu à pressão. |Samara Miranda/Remo

"Infelizmente, vamos interromper o trabalho. Já conversei com ele. Expliquei. Vamos tratar da parte burocrática. Não era nossa ideia mudar o treinador. Ainda não contatei nenhum profissional para vir ao Clube do Remo, por respeito ao profissional que estava aqui. É difícil esse mercado. Agora, hoje à noite, o celular vai receber 50 ligações e vão oferecer treinador. Mas temos que traçar o perfil, qual modelo queremos, porque o Remo é clube grande, de tradição. Treinador que jogue na retranca não se cria aqui. Queremos alguém que proponha jogo, que controle a partida, que jogue ofensivamente. Tem que ser assim. Vamos dar uma garimpada no mercado. Vamos trabalhar por enquanto com a comissão que temos em casa. Faz parte do futebol. Nem sempre é como desejamos. Agradecemos ao Catalá pelo trabalho do ano passado", ressaltou.

Elenco:

"O elenco do Clube do Remo é composto de bons jogadores. Jogariam a Série B fácil. Mas nem sempre dá liga, nem sempre consegue encaixar. Ai, quando isso não acontece, temos que alternar até encontrar a formação ideal. Nós não evoluímos. Não fizemos bons jogos. Temos que vencer e convencer. Para mim, o futebol é um espetáculo. Isso para a torcida ficar satisfeita. Não conseguimos isso. Nosso grupo não encaixou. Vamos torcer para que o novo comandante dê jeito nisso, para podermos fazer bons jogos", concluiu.

Jogadores foram vaiados e xingados após o empate contra o São Francisco.
📷 Jogadores foram vaiados e xingados após o empate contra o São Francisco. |Wagner Santana/Diário do Pará
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