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A VIDA EM AZUL MARINHO

Apaixonado pelo Remo, Manoel Ribeiro acumulou histórias

Fanático pelo clube, o dirigente venceu três campeonatos sem perder para ninguém, tinha uma relação de pai e filho com Alcino, grande herói do panteão remista, e até pagou as luzes dos refletores do estádio na tentativa de impedir derrotas. O que não falta são causos do "Marechal", que deixou a vida hoje para entrar para a história de vez.

Imagem ilustrativa da notícia Apaixonado pelo Remo, Manoel Ribeiro acumulou histórias camera Manoel Ribeiro deixa uma página de ouro na história do Leão Azul | Reprodução / Facebook

Um dos nomes mais emblemáticos na história do Clube do Remo é Manoel Ribeiro, um dirigente que se doou a vida pelo time de coração e deixa histórias e um legado, agora que entrou para história de vez com sua morte. Porém o fim da existência não irá apagar os seus feitos como dirigente do Leão Azul Paraense.

Morre Manoel Ribeiro, Marechal da Vitória do Clube do Remo

O então desconhecido Manoel Ribeiro ingressou no Clube do Remo em 1968. Em pouco tempo, ele alcançou a presidência do clube e, de cara, foi tricampeão azulino de forma invicta, fato histórico no futebol do Brasil nos dias atuais. As conquistas seguidas lhe renderam o apelido de Marechal da Vitória.

“O apelido Marechal da Vitória foi dado ao Manoel Ribeiro pelo radialista Claudio Guimarães, da Rádio Clube do Pará, pelas inúmeras conquistas na época que foi presidente do Remo. Foi o dirigente mais vitorioso da história do clube e mudou a figura do torcedor remista”, diz o historiador Orlando Ruffeil.

Ruffeil lembra que o então presidente bancou um esquadrão azulino, um dos mais memoráveis da história do Remo que disputou pela primeira vez a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, em 1972.

Apaixonado pelo Remo, Manoel Ribeiro acumulou histórias
📷 |Reprodução / Facebook

“Ele contratou o João Avelino e bancou um timaço com Dutra, Perí, Caíto e Aranha que acabou ganhando a bola de prata da Placar. Fora alguns que já estavam aqui como o Alcino. Todo jogo aqui era lotado e nisso veio o orgulho dele como torcedor que contagiou a torcida”, destaca.

Falando no "Negão Motora", Ruffeil recorda o lendário clássico que Manoel Ribeiro impediu que o atacante azulino fosse alvo da fúria dos torcedores do Paysandu.

“O Negão era atrevido, mas ele (Manoel) deu cobertura para ele ali naquele Re-Pa. A relação deles era de pai e filho. Manoel Ribeiro ajudou o Alcino em todos os momentos e também o Dico, empresário bem sucedido hoje, assim como todos os jogadores do Remo na época”, destaca.

Apaixonado pelo Remo, Manoel Ribeiro acumulou histórias
📷 |Reprodução / Facebook

Fanático pelo Remo, Manoel Ribeiro também era responsável por atitudes inusitadas, como apagar os refletores do Baenão para evitar derrotas do seu time dentro de casa.

Um Tributo ao Marechal da Vitória.

“Teve um Re-Pa que ele deslicou a luz dos refletores, pois ele tinha o controle junto com o Chuva, funcionário do Remo e seu fiel escudeiro. Ele mandava apagar a luz e o juiz esperava em vão o jogo recomeçar”, lembra.

Por fim, Ruffeil recorda com emoção a figura de Manoel Ribeiro como presidente e como uma figura emblemática do Clube do Remo.

“Em 1972 com aquele grande time, o Remo lotou o Baenão. Em 1977, com o reconhecimento do Manoel Ribeiro, foi fundado a primeira torcida uniformizada do futebol paraense, a torcida Sangue Azul. Ele vai fazer muita falta”, finaliza.

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