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PROFISSIONALISMO

Com paralisação do futebol, Tapajós inicia obras de centro de treinamento

Dos clubes que esperam por uma definição pelo Campeonato Paraense, o Tapajós é um dos poucos que tem um elenco com quase todos os jogadores com contrato além da competição. A equipe é a oitava colocada e ainda tem chances matemáticas de classificação.

Imagem ilustrativa da notícia Com paralisação do futebol, Tapajós inicia obras de centro de treinamento camera Para Matheus Lima, é muito difícil o Parazão retornar, pois o pico da pandemia ainda não chegou | Divulgação

Dos clubes que esperam por uma definição pelo Campeonato Paraense, o Tapajós é um dos poucos que tem um elenco com quase todos os jogadores com contrato além da competição. A equipe é a oitava colocada e ainda tem chances matemáticas de classificação. A espera tem sido fonte de incerteza. O técnico Matheus Lima admite que as expectativas de retorno da disputa diante do andamento da pandemia de Covid-19 são baixas.

“Diante da crise do novo coronavírus acho difícil o campeonato voltar. Nem tem mais clima para isso. Acho que teremos que pensar primeiramente na saúde das pessoas. É uma tristeza, pois o Tapajós vinha se recuperando e pensávamos na classificação. Mas o pico dessa pandemia ainda nem chegou e isso pode atrapalhar demais os clubes, que teriam que pagar os atletas por mais tempo”, confirmou o treinador.

Segundo Matheus, o momento pode servir de reflexão para o futebol santareno. Nos últimos dias a diretoria do Boto anunciou o início das obras no centro de treinamentos do clube, o que pode ser um diferencial a favor, algo a ser repetido pelas agremiações mais tradicionais da cidade. “Um CT impulsiona o crescimento de um clube. Os outros clubes devem seguir esse caminho. Tanto São Francisco quanto São Raimundo têm áreas muito boas para isso. Para o Tapajós será muito bom, vai atrair muitos jogadores. Será o único CT da região e será ótimo para o clube”.

Filho de Valter Lima, um dos principais treinadores de Santarém, Matheus analisou o momento do futebol da região do Tapajós, mas vê indícios de que algumas coisas boas estão por vir. “Parece haver algo de errado no futebol santareno. É um momento de transição por algumas coisas culturais que a cidade tinha. O amadorismo está dando espaço para o profissionalismo”, disse. “É uma crise, mas algumas ideias estão aparecendo. Os novos gestores procuram mudar algumas coisas para tirar esses clubes dessa situação. A base está tendo um olhar diferenciado, dando espaço para jogadores da região”, completou Matheus.

Mesmo com a incerteza de que a competição estadual retornará, a comissão técnica do Boto preparou um programa de treinamentos para que os jogadores trabalhem em casa para um eventual retorno. “Foi feito um programa para treinos em casa. O Campeonato Paraense está apenas paralisado, então tínhamos que manter uma base de treinos. Foi feito um programa de treinamentos em casa, duas vezes ao dia. Cobramos, monitoramos os atletas. Mandamos vídeos, fotos, tudo para orientar bem e manter uma regularidade”, finalizou o técnico santareno.

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