Pressão em nova competição é bem maior para o Papão

Na avaliação do meia Thiago Primão, o fato de o Paysandu não ter chegado ao título do Parazão 2019 aumenta ainda mais a responsabilidade da equipe na Série C do Brasileiro. O jogador afirmou que o fato de o time não só não ter sido campeão, mas também terminado o Estadual na quarta colocação, deixou o grupo bicolor chateado.

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“A nossa expectativa é sempre a melhor. A gente sabe da responsabilidade que temos, principalmente pelo que aconteceu no Estadual. Ficamos muito tristes, mas é uma coisa passada”, declarou.

O jogador desconversou quando indagado se o fato de o Papão estrear fora de Belém será melhor para evitar a pressão da Fiel. “O torcedor é apaixonado pelo clube. Quando o time está vencendo, ele vem aqui e apoia. Quando o resultado não é conseguido, esse torcedor fica chateado e vaia, o que é o direito dele por pagar ingresso. Ele ficou triste como nós, jogadores, ficamos, mas temos de assumir nossa responsabilidade de buscar os três pontos”, esquivou-se.

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NOVOS COLEGAS

O meia falou das aquisições feitas pelo clube até aqui. “As contratações que foram feitas, tenho certeza, são de muita qualidade. Conheço alguns desses jogadores não de jogar junto, mas já os enfrentei”, avalizou.

“Não foram tantas as contratações, foram apenas seis, mas tenho certeza que são de qualidade e que estão chegando para somar com a gente. Tenho certeza que esses que estão chegando encontram um grupo muito forte e muito unido, sobretudo depois do que aconteceu”, arrematou.

E MAIS...

DECISÃO ACERTADA

- A decisão tomada pela diretoria do Paysandu de antecipar em dois dias a viagem do time para a cidade de Erechim, onde o Papão estreia no sábado (27), na Série C do Brasileiro, enfrentando o Ypiranga-RS, é aplaudida pelo meia-atacante Nicolas. Segundo ele, isso poderá ajudar no primeiro jogo.

- A gente precisa ter uma logística boa. Vamos sair dois dias antes e isso faz uma grande diferença”, assegura. Mesmo com a prevenção adotada pelo clube, o jogador admite que o deslocamento de Belém ao outro extremo do Brasil é desgastante. “A gente precisa passar por cima dessas adversidades e saber lidar com isso, com a distância e o tempo de viagem”, diz.

(Nildo Lima/Diário do Pará)