plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
ESPORTE BRASIL

Comandante bicolor não vai ficar só no discurso

O técnico do Paysandu, Guilherme Alves, colocará em prática a valorização dos jogadores prata da casa. Ele afirmou que, diferente de outros treinadores, que só ficam na promessa, costuma prestigiar os atletas locais nos clubes por onde passa. E, segundo o

O técnico do Paysandu, Guilherme Alves, colocará em prática a valorização dos jogadores prata da casa. Ele afirmou que, diferente de outros treinadores, que só ficam na promessa, costuma prestigiar os atletas locais nos clubes por onde passa. E, segundo o novo comandante bicolor, na Curuzu não será diferente. “Essa pergunta é sempre feita para os treinadores quando chegam aos clubes”, declarou Alves, ao ser questionado sobre o tema. “Eles falam ‘não, eu vou olhar’. Sou de não só olhar e acompanhar, mas também de colocar pra jogar”, afirmou. “A oportunidade será dada”, prometeu.

Para mostrar que pretende sair da teoria para a prática, o treinador já foi logo acenando com a possibilidade de o volante Willyam ser acionado no jogo de sábado, contra o Oeste-SP, na Arena Barueri, em São Paulo. “Ele tem grandes possibilidades de já iniciar o próximo jogo do time”, adiantou. “Foi o que eu falei para os atletas. Desde ontem (anteontem) que todos eles começaram do zero. Pra mim, sinceramente, não me interessa de onde o jogador veio, o que ele fez no passado, o que deixou de fazer, quanto ganha e quantos anos tem”, afirmou Alves.

O treinador ratificou a política de não diferenciar os atletas mais rodados dos mais novos. “Alguns jogadores têm o privilégio de terem contratos melhores do que os dos outros, talvez pelo que fizeram no passado, pelo histórico, pelos títulos e ponto. Tem de trabalhar igual aos meninos de 18 anos, igual aos caras que não vêm jogando. Eu trabalho dessa maneira”, argumentou o técnico. Willyam teve um início de temporada promissor, mas nos últimos jogos acabou caindo no ostracismo.

INACREDITÁVEL

A 14ª colocação ocupada pelo Paysandu na classificação da Série B do Brasileiro, com 17 pontos, é, na avaliação de Guilherme Alves, motivo de espanto. O treinador avaliou, ontem, que o Papão, pelo grupo de atletas que formou para o campeonato, deveria estar em situação mais confortável. “É uma surpresa o Paysandu não estar brigando lá em cima pelo elenco que tem. Tem jogadores que poderiam estar rendendo muito mais e não estão”, analisou Aves, que prometeu “espremer” o grupo em busca da reabilitação.

Desde a sua apresentação como sucessor de Dado Cavalcanti que o novo técnico do Papão já vem fazendo cobranças em cima de seus novos comandados. No gramado, ele tem praticado a sua maneira de exigir dos atletas. Ontem, após a folga da manhã, o elenco foi levado até o campo do Kasa, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, quando Alves deu continuidade ao trabalho que vem fazendo desde a última segunda-feira, mas já esboçando a formação que ele pretende mandar a campo, no sábado, contra o Oeste-SP, em Barueri.

Com o time bicolor precisando voltar a vencer, Alves priorizou, ontem, as jogadas ofensivas, ministrando em seguida um minicoletivo, com o campo tendo suas dimensões reduzidas.

TÉCNICO PEDE O APOIO DA TORCIDA

Depois de um longo e tenebroso inverno, o torcedor do Paysandu, finalmente, volta a ter vez na Curuzu. O treino de amanhã, marcado para 16h, terá a presença de público por determinação do técnico Guilherme Alves, que não abre mão de ter a Fiel ao seu lado no trabalho que começou a executar na segunda-feira no clube. A movimentação será a penúltima dos bicolores antes do embate com o Oeste-SP. Há algum tempo que o torcedor do Papão não tem acesso ao estádio do clube em dias de treinamento, norma que teria sido adotada por decisão do ex-treinador, Dado Cavalcanti. O novo treinador justificou a medida. “É para o torcedor estar mais perto da gente”, disse.

“Sabemos que nossa situação não é boa, mas precisamos desse torcedor”, ratificou Alves. Desde a chegada do novo técnico que algumas coisas mudaram na Curuzu e, felizmente, para melhor. Além do acesso do torcedor aos treinos, o técnico não é adepto de treinamento fechado para a imprensa, permitindo que os profissionais da comunicação acompanhem tudo o que o elenco faz em campo. “Não fecho os treinamentos para a imprensa”, resumiu Alves, que já vem mostrando isso na prática desde que ministrou a primeira atividade ao grupo bicolor. As entrevistas de jogadores e membros da comissão técnica, antes restritas a alguns dias da semana, agora passam a ocorrer diariamente. São mudanças adotadas pelo novo técnico, que, de repente, podem até colaborar para o renascimento do time na Série B.

Aqui você vai encontrar materiais esportivos de todas as marcas. Camisas de grandes clubes nacionais e internacionais. Acesse e confira!

(Nildo Lima/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Esporte Brasil

Leia mais notícias de Esporte Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias