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ESPORTE BRASIL

Leia a coluna de Juca Kfouri desta sexta-feira, 22: Encarar de frente

Perdão, rara leitora, perdão raro leitor. Não é comum iniciar uma coluna pedindo desculpas, ainda mais porque nós, jornalistas, somos arrogantes e temos enorme dificuldade em reconhecer erros ou aceitar críticas. Mas o erro aqui, no título, é proposital

Perdão, rara leitora, perdão raro leitor.

Não é comum iniciar uma coluna pedindo desculpas, ainda mais porque nós, jornalistas, somos arrogantes e temos enorme dificuldade em reconhecer erros ou aceitar críticas.

Mas o erro aqui, no título, é proposital: encarar de frente é uma redundância cometida com absurda frequência, o chamado pleonasmo.
Como encarar de costas?

No futebol, antigamente, até havia adversários para os quais os brasileiros podiam dar as costas e mesmo assim vencer. Não é mais o caso, é verdade.

Não foi em 1990, na Copa do Mundo da Itália, quando a seleção brasileira de Sebastião Lazaroni bateu a Costa Rica apenas por 1 a 0, embora tenha mandado duas bolas na trave e criado meia dúzia de chances de gol, numa tarde, em Turim, em que Taffarel nem suou.

Já em 2002, na Copa da Ásia, o 5 a 2 da equipe de Felipão mostrou bem a diferença entre os dois times.

Não dá para temer a Costa Rica, por mais que a disparidade tenha diminuído e o equilíbrio seja a marca da Copa russa até aqui. Não dá para se preocupar com o VAR nem com a eventual violência dos adversários.

É fato que dos 14 jogadores costa-riquenhos que perderam dos sérvios na estreia apenas três jogam no país centro-americano, e só um é titular. Trata-se, portanto de um time experiente, acostumado a enfrentar rivais melhores, e em que apenas o goleiro Navas atua num clube de primeira linha, no caso de primeiríssima, o Real Madrid.

Tem ainda o veterano Bryan Ruíz, 32, que joga no Sporting e disse esperar vencer, apesar de reconhecer a superioridade brasileira: “Em 20 jogos os brasileiros talvez ganhem 19”, admitiu, certo de que a derrota pode ser nesta sexta (22), em São Petersburgo.

Citou-se a arrogância de jornalistas acima e volto a falar dela como um ranço que, cada vez com menos motivos nós, brasileiros, ainda mantemos ao tratar de nosso futebol.

Que não soe como desrespeito ao da Costa Rica, capaz, quatro anos atrás, de se classificar num grupo com três campeões mundiais –Inglaterra, Itália, eliminados, e Uruguai.

Se o time de Tite não conseguir melhorar o desempenho revelado contra a Suíça depois de 15 minutos espetaculares, se não puder vencer os rivais franco-atiradores, não há por que querer ficar na Copa do Mundo.

Tico é o apelido da seleção costa-riquenha. Voa, seleção canarinha!

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