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ESPORTE BRASIL

Ryan Williams finalmente faz sua estreia com a camisa bicolor

O torcedor do Paysandu que tanto ansiava pela estreia do meia inglês Ryan Williams finalmente pôde ver em ação o estrangeiro na partida do último sábado, contra o São Bento. O jogador foi acionado pelo técnico Dado Cavalcanti, no segundo tempo da partida,

O torcedor do Paysandu que tanto ansiava pela estreia do meia inglês Ryan Williams finalmente pôde ver em ação o estrangeiro na partida do último sábado, contra o São Bento. O jogador foi acionado pelo técnico Dado Cavalcanti, no segundo tempo da partida, entrando na vaga de Pedro Carmona, que voltou a sentir uma lesão. Ryan teve a sua contratação anunciada pelo Papão em fevereiro, mas só veio a ganhar condições de jogo quando as inscrições para a disputa do Estadual, Copa do Brasil e Copa Verde já haviam expirado.

Finalmente, o meia passou a ser relacionados por Dado para os jogos do time na Série B do Campeonato Brasileiro, mas sempre compondo o banco de reservas, sem que fosse utilizado pelo treinador. Com a brecha deixada por Carmona na partida passada, o jogador acabou sendo lembrado pelo técnico aos 28 minutos do segundo tempo. Em campo, o meia não demonstrou a menor ansiedade, mas jogou apenas o chamado “feijão com arroz” sem muito tempero, participando de algumas jogadas de ataque do time, mas sem muito efeito.

Mas, se não se sobressaiu, pelo menos Ryan não chegou a comprometer em nada. Com tanto tempo de treinamento, ele até que expôs um bom entrosamento com os companheiros. Assim sendo, a partir de agora, o atleta passa a ser uma opção mais efetiva do treinador, com a possibilidade de crescer com a sequência de jogos, caso, claro, Dado venha a voltar a utilizá-lo em partidas do time no Brasileiro, o que parece bem provável.

A participação de Williams mereceu um capítulo à parte nos comentários feitos pelo técnico Dado Cavalcanti. De acordo com o comandante bicolor, o apoiador só foi utilizado na partida por estar em condições de ajudar a equipe. “Tive a oportunidade de colocar o Ryan porque ele está pronto”, afirmou Dado. “Ele não jogou antes pela concorrência dos atletas que fazem a função dele. Quero lembrar a todos que o Ryan é um meia que pode fazer o processo de ligação de trás para frente e uma possível chegada à frente”, prosseguiu o treinador.

Dado ressaltou, ainda, a coragem do jogador em trocar seu país de origem por uma espécie de aventura em terras desconhecidas. “Não é qualquer ser humano que larga uma vida para arriscar uma carreira profissional em outro país, um lugar que ele não conhece e não tem amigos, com uma língua que ele nunca falou, numa cidade que tem suas especificidades, como a culinária um pouco diferente da que ele é acostumado”, comentou. A demora na utilização do meia foi explicada por Dado com mais detalhes. “Na função dele tem o Pedro Carmona, o Cáceres, o Danilo Pires, o Alan Calbergue. Se jogar para outra função mais à frente ele vai disputar com Thomaz, Moisés”, observou Dado.

E MAIS...

- Autor do gol salvador, que evitou a perda da invencibilidade e da vaga no time no G4 da Série b, o atacante Cassiano, que passou a somar 17 gols na temporada, procurou, assim como o técnico Dado Cavalcanti e os demais jogadores do Paysandu amenizar a perda de dois pontos pelo time na competição.

- “A equipe do São Bento é de qualidade, está invicta também na competição. Empate em casa é um resultado ruim para nós, mas não é horrível”, apontou o jogador, na saída de campo. Um pouco depois, na coletiva, ele manteve o discurso.

“Não é à toa que o São Bento ainda não perdeu na competição”, ratificou Cassiano, salientando o fato de o Papão vir de uma decisão, a da Copa Verde. “A gente vem de uma final que foi muito desgastante, dois dias depois já tendo um jogo de Série B, que é muito complicado”, disse.

- Na avaliação do artilheiro, apesar da qualidade da equipe visitante, o jogo não teve a supremacia de uma das equipes em campo. “O jogo foi bem equilibrado e bem disputado”, resumiu. De acordo com a análise do atleta, o fato de o Papão ter sofrido logo aos 13 minutos - fez com que o Paysandu acabasse sendo obrigado a partir quase que no desespero para cima do adversário. “Como sofremos o gol muito cedo a pressão de buscar o empate foi muito forte, mas conseguimos trabalhar a bola como a gente tinha de trabalhar”, disse.

- Mas, segundo o goleador, o fator solidariedade acabou contribuindo para que a equipe evitasse o pior, que seria a derrota. “O time todo procurou se ajudar. Tivemos quatro jogadores que não vinham atuando. O Carlinhos, por exemplo, entrou na partida estando seis meses sem jogar”, lembrou.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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