plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
ESPORTE BRASIL

Remo precisa mudar para não repetir o passado

A Série C do Campeonato Brasileiro, principal competição do ano para o Clube do Remo, se encaminha para a terceira rodada neste fim de semana. O Leão, aliás, retorna a campo no próximo sábado (28), em Juazeiro, interior da Bahia, para enfrentar o Juazeire

A Série C do Campeonato Brasileiro, principal competição do ano para o Clube do Remo, se encaminha para a terceira rodada neste fim de semana. O Leão, aliás, retorna a campo no próximo sábado (28), em Juazeiro, interior da Bahia, para enfrentar o Juazeirense, na tentativa de ratificar vaga entre as quatro primeiras posições do Grupo A.

Embora o campeonato esteja apenas no começo, a cobrança por um resultado positivo fora de casa é alta pelas redondezas do Baenão, já que o almejado acesso à Segunda Divisão é a meta para 2018. Dessa maneira, o treinador Givanildo Oliveira não abriu mão de mexer na estrutura da equipe para o compromisso.

No entanto, apesar de ainda não ter encontrado padrão de jogo, o Remo começa esta Terceirona de forma distinta de como iniciou o Nacional de 2017, seja dentro ou fora de campo. Caso mantenha a escalação do último coletivo realizado em Belém, na manhã de ontem, quatro alterações deverão ocorrer na onzena titular, com ênfase no meio-campo.

Everton deverá substituir Adenilson, para compor trio ao lado de Dudu e Leandro Brasília, esse ocupando a vaga de Fernandes. As outras alterações aconteceram na lateral, com a entrada de Gustavo no lugar de Levy, e Bruno Maia, recuperado de lesão, na dupla de zaga com Mimica.

INSATISFAÇÃO

As mudanças reiteram a insatisfação de Giva no setor de criação. A entrada de Everton e Leandro Brasília, com destaque para o volante, deve proporcionar mais volume de jogo na meia-cancha, já que Dudu também costuma percorrer as duas zonas do campo. E, apesar das limitações, o Leão parece estar bem encaminhado.

Diferentemente da sua participação da temporada passada, o time segue mais comprometido.

Mas, alguns fatores lembram a pífia trajetória de 2017, como os apagões em campo. “O treinador, mesmo quando ganha, se ele achar que pode melhorar, ele tem que fazer. E eu achei que havia a necessidade de mudanças, vamos ver se dá certo. A equipe vai tentando se firmar na base da competição, que não é fácil. Temos tudo para fazer diferente”, diz Givanildo Oliveira.

COMPARE: O Remo no início da Série C em 2017 e 2018

DIFERENÇAS

Salários em dia

- Um dos motivos que trouxe Givanildo Oliveira para o comando técnico do Remo foi a organização financeira da agremiação. De acordo com Giva, tal feito é um diferencial dentro de qualquer clube profissional. A tranquilidade com os vencimentos, mesmo que momentânea, não foi vista em 2017, já que, na mesma época, o antigo plantel dava sinal de insatisfação devido aos atrasos salariais.

Grupo fechado

- Talvez a principal característica do atual grupo do Remo seja a união. Isso tem proporcionado a equipe crescimento em conjunto justamente em momentos decisivos, como na reta final do Estadual e nesse começo de Nacional, pois, mesmo com a derrota na estreia, os profissionais demonstram vontade. Algo oposto ao que ocorreu na temporada passada, onde o conflito de egos e vaidades já tinha abalado o elenco, ocasionando em corpo mole e falta de compromisso de alguns jogadores na Terceirona de 2017.

Operários

- Comparado com os times dos últimos cinco anos, essa é a temporada na qual o elenco do Remo não conta com nenhum medalhão infiltrado no grupo. Na realidade, o plantel é formado por jogadores operários, usando da raça e a entrega os principais pilares de desequilíbrio em campo, algo que faz com que cada um corra atrás de seu espaço. Algo distinto de 2017, ocasião em que diversos candidatos a craques não corresponderam nos gramados.

SEMELHANÇAS

Oscilação

- Apesar das diferenças, o desempenho atual do Leão ainda lembra, mesmo que vagamente, o elenco passado. Sobretudo com a falta de imposição nas partidas, dentro ou fora de casa. Os apagões dentro de campo fazem com que o torcedor relembre a mesma preocupação do ano passado. Aliás, os dois grupos tiveram começos iguais na Terceirona, com uma derrota e uma vitória nos dois primeiros jogos.

Criação nula

- O miolo central do Leão ainda não encontrou uma definição produtiva. O mesmo aconteceu com a equipe do ano passado. Sob a dependência de Eduardo Ramos, quando o meia estava fora ou pouco inspirado, o time não andava, o que ajudou no desempenho fraco, principalmente na Série C.

(Matgeus Miranda/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Esporte Brasil

Leia mais notícias de Esporte Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias