Após três jogos pela Superliga Feminina de Vôlei, a atleta Tiffanny Abreu, primeira transexual a disputar a competição vem surpreendendo com a quantidade de pontos que marcou. Com 70 bolas a favor do seu time, a média é de 23,3 por partida.
Os números, segundo especialistas, é o melhor da liga e tem ajudado o time do Bauru, por qual disputa a se manter entre os oito melhores da tabela.
Tifanny, que conseguiu a liberação para competir através de uma autorização da Confederação Brasileira de Vôlei, tem 1,92 metros de altura e faz controle da testosterona desde 2012.
A CBV se baseou em decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) que permite a participação de homens em competições femininas desde que estejam com os exames em dia.
POLÊMICA
Apesar de não ter sido alvo de críticas contundentes por parte das atletas que jogam a fase atual da Superliga Feminina de Vôlei, a autorização da participação de Tifanny se tornou polêmica. A principal voz dissonante é da ex-atleta Ana Paula Henkel, que foi medalha de bronze na olimpíadas de Atlanta 1996 e vice-campeã mundial no Brasil em 1994.
Para Ana Paula, o fato do corpo de Tifanny ter sido construído com testosterona a vida toda a torna com vantagens em relação as outras atletas.
"Corpo foi construído com testosterona durante toda a vida. Não é preconceito, é fisiologia. Por que não então uma seleção feminina só com trans? Imbatível”, disse a ex-atleta nas redes sociais.
(DOL)
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