Bom futebol some no Paysandu e torcida idem

Para o zagueiro Perema, a presença de pouco mais de 4 mil bicolores pagantes do Paysandu, no jogo contra o América-MG, no Mangueirão - derrota do Papão por 1 a 0 -, não foi nenhuma surpresa. O jogador lembrou, ontem pela manhã, na Curuzu, que o torcedor prestigia o seu clube do coração de acordo com a campanha feita pela equipe. “A torcida vai conforme a situação do time. Se a gente tivesse ganhando, com certeza, o público seria melhor”, avaliou.

O defensor admitiu que o Papão está deixando a desejar, principalmente em seus jogos em Belém, nos quais obteve, sob o comando de Marquinhos Santos, apenas uma vitória em sete confrontos. “Nosso objetivo é vencer os jogos tanto em casa como fora. Lógico que em casa a gente tem obrigação de vencer. Acredito que uma hora esse resultado vai aparecer e a esperança é que seja contra o ABC”, disse. O zagueiro reconheceu que o time ficou aquém do esperado frente ao Coelho.

“Fizemos treinamentos muito bons durante a semana, mas o desempenho da equipe não foi o esperado”, admitiu. Perema assegurou que os jogadores estão conscientes de que só eles podem reverter o quadro da equipe no campeonato. “Não tem outra saída. Somos nós, jogadores, que temos de tirar o time dessa situação. A gente não pode pensar lá em cima se estamos brigando aqui na parte de baixo. Temos de dar um passo de cada vez”, concluiu.

RESULTADOS NÃO CONVENCEM

- Após a derrota em casa, diante do América-MG, a quinta do time jogando em casa na Série B do Brasileiro, ontem, os atletas e comissão técnica do Papão se reuniram no vestiário da Curuzu para achar soluções para os erros do time.

- Os resultados não estão vindo, com o Papão estacionado na 14ª colocação e na iminência de, a qualquer momento, bater a porta da temida zona de rebaixamento. Logo após a derrota frente ao Coelho, a direção do clube já havia exigido explicações tanto do técnico Marquinhos, como dos jogadores.

(Nildo Lima/Diário do Pará)