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Distância do Papão do G4 da Segundona pode ser explicada também pelo fator financeiro

Uma luta desigual. Um duelo da espécie Davi e Golias. É o que acontece na disputa financeira travada entre os 20 clubes participantes da Série B de 2017. Os investimentos mensais com a folha de pagamento das equipes variam de R$ 500 a R$ 7,5 milhões, com

Uma luta desigual. Um duelo da espécie Davi e Golias. É o que acontece na disputa financeira travada entre os 20 clubes participantes da Série B de 2017. Os investimentos mensais com a folha de pagamento das equipes variam de R$ 500 a R$ 7,5 milhões, com o Internacional-RS, favorito ao título, por questões óbvias, sendo aquele que mais gasta com salários.

A diferença faz com que quase sempre os clubes com maiores investimentos apareçam como os mais cotados ao acesso à Série A. Caso não só do Inter, mas também do América-MG, Vila Nova-GO, Ceará-CE, Guarani-SP e Juventude-RS, que gravitam entre o G4 e posições próximas da zona privilegiada, com os quatro primeiros, até antes do início da 19ª rodada, ocupando, pela ordem, as primeiras colocações.

Só para se ter ideia da diferença entre os investimentos dos clubes, o Inter tem projeção de folha salarial com orçamento anual de R$ 125 milhões, valor recorde, segundo a SportTV, entre os grandes clubes já rebaixados à Segundona. A diferença entre a folha do Colorado e dos demais clubes é quilométrica, podendo ser citado, como exemplo, a folha de R$ 1 milhão do Ceará.

PAYSANDU

A velha máxima de dizer que ‘quem tem mais pode mais’ se aplica no caso da disputa da Série B. E o Papão é uma espécie de “primo pobre” da competição. Enquanto a folha do Inter atinge a casa dos milhões, a dos bicolores, de acordo com uma fonte do clube, não ultrapassa os R$ 800 mil mensais. “Os gastos só com salários, incluindo jogadores e mais comissão técnica, chega a exatos R$ 650 mil”, conta a fonte, que pede anonimato.

De acordo com o informante, a direção bicolor gasta outros R$ 70 mil, destinados a ajuda de moradia, paga aos atletas contratados fora do Estado. “Com isso, a despesa com atletas e membros da comissão técnica alcança um total de R$ 720 mil, valor que, comparado com os de alguns outros clubes da competição, é bastante baixo”, salienta a fonte.

Goiás tem folha milionária e não está bem

Mas nem sempre o poder financeiro se traduz na capacidade das equipes. Um bom exemplo é o Goiás-GO, que embolsa, pelo último ano, caso não garanta o acesso, a segunda maior cota da Série B: R$ 35 milhões, atrás apenas do Internacional. A folha salarial do clube, que não é revelada pela diretoria, estaria girando em torno de R$ 4 milhões. Mas, dentro de campo, o time ocupava até o começo da 19ª rodada, a 14ª colocação, flertando, portanto, com o Z4.

Embora tenha orçamento inferior a Inter, Goiás, América-MG, Juventude e algumas outras poucas equipes; o Papão, em contrapartida, deixa alguns concorrentes pra trás na classificação financeira entre os disputantes da Segundona. Equipes como o CRB-AL, Luverdense-MT, Oeste-SP e Esporte-MG não chegam a gastar mais do que R$ 550 mil com salários de seus elencos.

“Não dá para gastar mais do que podemos. A cota paga pela CBF não é suficiente para que todos os clubes possam fazer investimentos tão altos”, argumenta o coordenador do CRB-AL, Carlos Rubens

AS COTAS DA SÉRIE B

Internacional-RS – R$ 60 milhões
Goiás-GO – R$ 35 milhões
Figueirense-SC – R$ 6,4 milhões
Santa Cruz-PE – R$ 6,2 milhões
América-MG – R$ 6 milhões
Náutico-PE – RS 5,8 milhões
Londrina-PR – R$ 5,6 milhões
CRB-AL – R$ – R$ 5,4 milhões
Ceará-CE, Vila Nova-GO, Luverdense-MT, Criciúma-SC, Brasil-RS, Paysandu, Paraná-PR e Oeste-SP – R$ 5,2 milhões
Guarani-SP, ABC-RN, Boa Esporte-MG e Juventude-RS – R$ 4,1 milhões

Rodrigo, meia ex-Red Bull, é uma das contratações mais recentes do Papão (Foto: Fernando Torres/Paysandu)

Dinheiro só dá para trazer mais dois

Para fazer com que o Paysandu ganhe força e possa aumentar o seu poder de fogo na Série B, fazendo, no “returno”, campanha superior a que fez na primeira etapa do campeonato, a direção bicolor pretende voltar às compras. A ideia inicial, segundo informa o diretor Roger Aguilera, era trazer, no mínimo, de quatro a cinco novos jogadores, profissionais que venham para resolver, fazendo com que o time deixe de desperdiçar tantos pontos, principalmente em casa.

Mas, em função da falta de dinheiro, como ratificou na quinta-feira (3), Roger Aguilera, após ter falado sobre o assunto um dia antes, o Papão, em princípio, deve apostar suas fichas para o returno em, no máximo, dois jogadores. “Não tem dinheiro e com isso vamos ter de trazer apenas esses atletas, com a preferência sendo dada a um meia e um atacante”, comentou o dirigente.

PRAZO PERTO DO FIM

De acordo com Roger, o assunto vem sendo debatido entre os dirigentes, que ficaram de se reunir na última quinta-feira. “Estamos vendo essa questão, a gente vai se reunir e ver o que podemos fazer”, revelou. As inscrições de novos atletas no campeonato só podem acontecer pouco antes do início do “returno”, marcado para acontecer na terça-feira (8)

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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