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ESPORTE BRASIL

Procuradoria pede afastamento de diretores da CBDA

O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo apresentou à Justiça ação contra o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e o diretor financeiro da entidade, Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga, por atos de improb

O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo apresentou à Justiça ação contra o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e o diretor financeiro da entidade, Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga, por atos de improbidade administrativa.

Na ação, o MPF pede o afastamento dos integrantes da CBDA dos cargos que ocupam e o bloqueio imediato de R$ 4,53 milhões em bens dos envolvidos. Coaracy Nunes está à frente da entidade desde 1988.

Segundo investigação conduzida pelo órgão, tanto Nunes quanto Alvarenga participaram de fraudes em licitações para a aquisição de itens esportivos com verbas federais em 2014. Os valores desviados passariam de R$ 1,5 milhão, em valores atuais. Cinco empresas também estariam envolvidas na fraude.

O esquema foi descoberto pela Operação Águas Claras do MPF. Segundo o órgão, o dinheiro desviado deveria ser utilizado na compra de equipamentos e materiais para a preparação dos atletas que disputariam maratonas aquáticas, nado sincronizado e polo aquático na Olimpíada do Rio por meio de um convênio firmado com o Ministério do Esporte.

Do total de R$ 1,56 milhão repassados, cerca de 79% foram pagos a uma empresa de fachada, a Natação Comércio de Artigos Esportivos, principal beneficiária das fraudes.

A sede da empresa está registrada em um endereço onde funciona um pet shop, no Alto da Lapa, zona oeste de São Paulo.

O imóvel pertence a Haller Ramos de Freitas Junior, que já foi sócio da empresa investigada. Segundo o MPF, Haller seria o verdadeiro responsável pela empresa, embora hoje ela esteja oficialmente sob administração de outro fundador.

Para ganhar os contratos do convênio, a Natação Comércio de Artigos Esportivos teria se utilizado de licitações fraudulentas. As investigações apuraram ainda que a empresa superfaturava serviços prestados à confederação.

A reportagem tentou entrar em contato com a CBDA e o Ministério do Esporte, mas não obteve resposta até a manhã desta quarta (21).

(Folhapress)

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