Passada a euforia pelo interesse no acesso, o Paysandu volta a realidade e começa a pensar em tudo o que foi feito em 2015. Pelo segundo ano consecutivo, não houve título de maior expressão, mas, para quem suportou uma grave crise em parte dos anos 2000, a permanência na segunda divisão e o término, até aqui em sétimo, com 59 pontos, já é considerada a grande vitória da temporada.
A partir de agora, com um trabalho ainda em andamento, as chances de sucesso serão maiores. “Não adianta chegar na Série A, bater e voltar. Temos que nos reestruturar. Não vamos fazer que nem o Ipatinga-MG, que foi para a Série A, voltou e se acabou. Acho que aqui aprendemos muito, erramos, acertamos... Tudo isso serve para a próxima temporada, para os próximos anos”, comparou o volante Fahel.
O jogador terá o seu contrato encerrado no final do mês e já disse que por ele a permanência é certa. “Eu deixo para o meu empresário e a diretoria. Já demonstrei o meu interesse em permanecer no Paysandu, agora é com eles”, acrescentou.
O volante não joga mais este ano e deve aguardar de longe a decisão sobre o seu futuro.
Já o goleiro Emerson, assim como Dado Cavalcanti, também teve o contrato renovado para a próxima temporada. “Sabemos que tínhamos um grupo não de grandes estrelas. Você pode ver que não temos. Algum ou outro que tem nome, mas todos se fecharam e se ajudaram. Quando você sabe que é limitado, trabalha em cima da limitação e com isso ele é alcançado. Essa foi a tática do grupo e deu certo”, contou o arqueirom, que citou, por fim, a despedida diante da torcida. “Agradecemos tudo. A gente tinha que se despedir. Ficamos aquém da vaga, mas o compromisso foi honrado por causa de todos eles que estão aqui”, encerrou.
(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)
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