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ESPORTE BRASIL

Mestre e pupila se enfrentam na final da Superliga

Quando decidiu se aposentar da seleção brasileira feminina de vôlei, em junho de 2014, a líbero Fabi sabia que estava deixando uma substituta pronta para assumir sua posição no time nacional: Camila Brait. As lições passadas pela experiente Fabi, 35, par

Quando decidiu se aposentar da seleção brasileira feminina de vôlei, em junho de 2014, a líbero Fabi sabia que estava deixando uma substituta pronta para assumir sua posição no time nacional: Camila Brait.

As lições passadas pela experiente Fabi, 35, para a jovem Camila, 26, ajudam o time do técnico Zé Roberto a atravessar sem percalços o período de adaptação da equipe à ausência de uma de suas principais jogadoras na conquista de dois ouros olímpicos (Pequim-2008 e Londres-2012).

No entanto, essas mesmas lições podem ajudar o Osasco, de Camila, a bater o Rio de Janeiro, de Fabi, na final da Superliga feminina de vôlei, que será realizada neste domingo (26), às 10h, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro.

"Eu preferia ficar com a Camila só na seleção e não ter que enfrentar ela no clube. Eu tenho certeza que ela será uma das peças importantes do Osasco nessa decisão e que pode atrapalhar a nossa caminhada. É uma jogadora que faz uma diferença muito grande para o Osasco", afirma Fabi sobre a adversária e pupila.

As duas se conheceram em 2006, no centro de treinamento da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), em Saquarema, quando Camila ainda estava na seleção juvenil e Fabi disputava espaço no time principal com a líbero Arlene.

"Fui no quarto da Fabi para tirar uma foto. Tenho essa foto até hoje. Sempre fui muito fã dela. Quando estava no juvenil, gostava de assistir aos treinamentos dela. Ficava vendo seus movimentos, como ela se deslocava", lembra Camila.

Três anos depois, quando Camila passou a integrar a seleção principal, as duas começaram sua relação de mestre e pupila.

"Quando eu cheguei na seleção eu era muito nova e ela me protegia. Cuidava de mim, me dava conselhos, me ajudava bastante", conta Camila.

"A gente começou uma relação de carinho, amizade, respeito, companheirismo, aprendizado... Pode parecer que, pela idade, eu tenha muitas coisas para passar, e eu tenho, sem dúvida. Mas eu também aprendi muito com ela", afirma Fabi.

Após cinco anos de convivência e lições na seleção, havia chegado a hora de Fabi passar o bastão para a sua pupila. E ela não se arrepende da decisão.

"Poder acompanhá-la e saber que ela estava pronta, que só precisava de uma oportunidade, foi fundamental para que eu tomasse a decisão de sair da seleção tranquila. E eu só tenho elogios a fazer. Ver ela hoje titular da seleção brasileira, entre as melhores do mundo na posição, me deixa orgulhosa", diz a jogadora do Rio de Janeiro.

Mesmo após deixar a seleção, Fabi continua fazendo um bom trabalho no time carioca. A ponto de receber muitos elogios de Camila.

"Jogar com ela é muito difícil. Ela se multiplica dentro de quadra, comanda muito bem o fundo, cobre muito bem as outras jogadoras e tem um deslocamento perfeito. É muito difícil jogar contra ela. Mas, dentro de quadra, uma vai estar sempre querendo vencer a outra", diz.

(Folhapress)

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