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MÚSICA

Ao Metrópoles, Humberto Gessinger anuncia álbum de inéditas para 2019

Umas das maiores referências do rock brasileiro, Humberto Gessinger volta a Brasília, neste sábado (22/9), com a turnê Ao Vivo Pra Caramba. Na bagagem, músicas de várias fases de sua carreira. Antes de mais um show, o ex-baixista e vocalista aproveitou

Umas das maiores referências do rock brasileiro, Humberto Gessinger volta a Brasília, neste sábado (22/9), com a turnê Ao Vivo Pra Caramba. Na bagagem, músicas de várias fases de sua carreira. Antes de mais um show, o ex-baixista e vocalista aproveitou para conversar com o Metrópoles e anunciar um novo espetáculo a partir de dezembro deste ano, com dois trios – um acústico e outro de mais peso –, e um disco apenas com faixas inéditas para o segundo semestre de 2019.

Pretendendo se manter na estrada ainda por muito tempo, Gessinger falou sobre sua trajetória, suas músicas preferidas, redes sociais, entre outras coisas.

O show traz grandes sucessos da sua carreira dos tempos de Engenheiros do Hawaii, mas também músicas mais recentes, de uma nova fase de qualidade reconhecida pela crítica. O que este Humberto de hoje tem de diferente do vocalista e baixista do Engenheiros do Hawaii?
Há várias facetas no meu trabalho: o compositor, o instrumentista, o cantor, o arranjador, o cara que monta trio, que desmonta conceitos. Cada um deles tem seu tempo e suas fases. Meu lado compositor não se alterou, só amadureceu. Já o vocalista e o baixista são bem melhores hoje, do ponto de vista técnico. Música não é só técnica, é o diálogo com o momento, e isso não é muito fácil para mim analisar objetivamente. Estou no olho do furacão.

Você se tornou muito mais assíduo, nos últimos anos, nas redes sociais. Inclusive, expondo o seu cotidiano e o da sua família. Como você avalia essa exposição da pessoa Humberto e como a internet influencia na sua jornada como artista?
Para mim, é uma coisa natural, não criei uma personagem. Então, quem gosta ou não gosta de mim, no sábado, vai seguir gostando ou não gostando na segunda. Depois de 30 anos, acho que estou mais exposto nas músicas.

Você disse, em uma outra entrevista, que ainda não tinha realizado todos os seus sonhos, e isso lhe dava mais forças para continuar a lutar. O que falta ser realizado?
A longo prazo, seguir fazendo música. Depois de um certo tempo, a própria continuidade já é resistência por si só, mesmo sem ficar fazendo bravatas. A curto prazo, vou lançar, ainda este ano, um trabalho que já está gravado. Em dezembro, pela primeira vez, vou fazer um show com dois trios, um pesado e outro acústico. E, no segundo semestre de 2019, lanço um disco de [músicas] inéditas.

Tem algum momento da sua carreira sobre o qual você diga “esse foi o mais foda”?
Tem alguns, mas o engraçado é que ninguém parece concordar. Não coincidem com o que é considerado a fase clássica da minha carreira. E, quando falo neles, parece que estou querendo jogar luz sobre momentos menos óbvios. Então, guardo para mim. A satisfação é suficiente. Vai chegar o tempo. Como chegou para as canções do A Revolta dos Dândis que, quando o disco foi lançado, passaram batido, e hoje são clássicos.

Tem alguma formação de palco que gostaria de repetir?
Todas floresceram, chegaram ao ápice, cumpriram seu papel. Então, prefiro pensar em outras sementes que podem virar flor e fruto.

Para um artista e compositor com tantas músicas, deve ser difícil ter uma preferida. Você conseguiria dizer algumas que sejam importantes para você?
Hoje, acho Sua Graça minha melhor música. Mas isso passa. Já foi Surfando Karmas & DNA, Novos Horizontes, A Violência Travestida Faz Seu Trottoir… Cada dia acordo com uma na cabeça. É menos fácil para mim do que para o fã ter esse tipo de opinião, pois conheço as músicas desde antes de elas serem música, melodia e letra. Desde que eram só uma ideia, sensação, um desejo.

Quem vai aos seus shows com mais frequência percebe que o público tem se renovado em Brasília. Como você interage com a plateia que pensa de maneira diferente daquela geração que viu sua carreira nascer na década de 1980?
Muita água passou sob a ponte. Mas é a mesma ponte, o mesmo rio. A gente vive num diálogo constante entre o que foi e o que deseja ser. A noção de tempo é menos rígida do que nosso cérebro acha.

Suas letras tinham um caráter mais politizado em outros momentos da sua carreira. Ainda é possível falar de política ou de lutas em um mundo tão intransigente?
Talvez fossem mais óbvias e diretas sobre o tema. Mas há algum tempo que essa objetividade no discurso me parece ilusória. Ouço um monte de gente fazendo de conta que tem certeza por aí. Não posso desperdiçar meu tempo com essa pretensão. Meu discurso é minha trajetória.

Confira Sua Graça, de Humberto Gessinger:

Serviço
Brasília Rock Show com Humberto Gessinger
No dia 22 de setembro (sábado), a partir das 21h, no Opera Hall (SHTN Trecho 2). Classificação indicativa: 18 anos. Ingressos: R$ 60 (pista), R$ 90 (em frente ao palco) e R$ 120 (camarote VIP). Valores referentes a meias-entradas. Pontos de venda: Buddy Bar (413 Sul), Lojas Setemares (Conjunto Nacional, Taguatinga Shopping, Alameda Shopping, JK Shopping), Loja Eventim (Brasília Shopping) e on-line. Informações pelo telefone: (61) 3342-2232

Fonte: Metropoles

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