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MÚSICA

Mahmundi mostra sua versatilidade musical no encerramento das Seletivas Se Rasgum

São 15 minutos sagrados de apresentação que cada artista terá amanhã, 1º, na seletiva para convencer o júri especializado e o público presente no evento a votar neles. São quatro vagas disputadas por dez pré-selecionados para participar do 13º Festival Se

São 15 minutos sagrados de apresentação que cada artista terá amanhã, 1º, na seletiva para convencer o júri especializado e o público presente no evento a votar neles. São quatro vagas disputadas por dez pré-selecionados para participar do 13º Festival Se Rasgum, previsto para ocorrer de 1° a 3 de novembro, na Insano Marina Club. Nesta etapa, o show de encerramento será da cantora Mahmundi.

Mahmundi, com dois álbuns lançados, é aclamada pela crítica. (Foto: Edvaldo Santos)

“Todos os anos as inscrições das Seletivas Se Rasgum são de artistas que estão em plena atividade, gravando e tocando pela cidade. O requisito principal para tocar nas ‘Seletivas’ (e, consequentemente, no ‘Festival Se Rasgum’) é estar em atividade, com planos de carreira, gravando e tocando ao vivo. Os artistas que estão nas ‘Seletivas’ representam bem isso e, o melhor, representam uma diversidade musical muito boa da música paraense”, explica Marcelo Damaso, diretor artístico do festival.

Sobem ao palco para essa disputa: Cais Virado, Guitarrada das Manas, Thais Badu, Pelé do Manifesto, Chuva das Três, Enquadro, Semente da Maçã, Repelente de Tubarão, Gael Conhece o Mar e Preto e Branco, que foram selecionados entre mais de cem músicos e bandas. A convidada para o show de encerramento vem ganhando destaque no cenário musical com uma voz impecável, letras próprias e pela habilidade com vários instrumentos musicais.

O aguardado segundo disco de Mahmundi foi lançado no início deste mês em todas as plataformas digitais. Segundo a Folha de São Paulo, ela foi considerada revelação da música brasileira quando lançou o primeiro álbum, em 2016. A cantora e compositora carioca mostra ainda mais versatilidade em “Para Dias Ruins”, com reggae, voz e violão, jazz e batidas eletrônicas, entre outras influências.

Em entrevista à Folha, Mahmundi avaliou que os dois últimos anos não foram de boas notícias, por isso veio o nome do disco. “Acho que esse trabalho não chega a ser um antídoto para os dias ruins, mas talvez a prova de que podemos passar por esses dias e seguir em frente”, diz a cantora.

Lembrando assassinato de Marielle Franco, em março, entre outros momentos tristes, Mahmundi refletiu sobre a vida enquanto compunha. “Foi um ano bem cansativo, com muita coisa acontecendo e todos os dias quando passo por uma blitz não me deixam esquecer que sou uma mulher negra no Rio de Janeiro”.

Outras faixas são bem diferentes. Há um balanço de reggae alto-astral fala de amor em “Qual É a Sua”. Impossível não guardar a letra rapidamente de “Outono”. Já aclamada pela crítica, Mahmundi não espera ser pop, mas tem seus objetivos. “Espero ser ouvida por mais gente, com certeza, sem cair no pop que exige um outro tipo de música, que não é o meu”, garante.

Vitrine para os artistas locais

Gael Conhece o Mar é uma das bandas na disputa das Seletivas (Foto:: Divulgação)

As “Seletivas Se Rasgum” existem desde a quarta edição do festival e se tornou uma vitrine para os artistas locais, que têm a chance de se apresentar com estrutura profissional e ao lado de artistas nacionais e internacionais. É também uma forma democrática de fazer a seleção.

Ana Morena, diretora do Festival do Sol (RN); o jornalista Fernando Rosa, do Portal Senhor F e diretor do “Festival El Mapa de Todos” (RS); e o produtor cultural Gustavo Rodrigues (PA), formaram o júri responsável pela escolha deste ano, feita com base no material enviado pelos artistas. “Estamos muito contentes com o resultado, temos do regional ao rap, rock psicodélico, etc”, diz Marcelo Damaso.

“Seja qual for o resultado, achamos que todos os dez artistas representam muito bem esse momento da música em Belém. Consigo visualizar cada um deles fazendo ótimos shows, tanto nas Seletivas quanto no Festival Se Rasgum”, completa.

Torça

“Seletivas Se Rasgum 2018”, com show da cantora
carioca Mahmundi
Quando: Sábado, a
partir das 20h
Onde: Insano Marina Club (Rua São Boaventura, 268 -
Cidade Velha)
Quanto: Ingressos antecipados a R$20, com vendas online no sympla.com.br/serasgum

CONHEÇA QUEM CONCORRE

Cais Virado - Formada por Keila Monteiro no vocal, Raniey Pontes na bateria, Priamo Brandão no baixo e Bruno Rabelo na guitarra, a banda formada desde 2013, transita pela guitarrada, rock e música africana.

Guitarrada das Manas - Fundado em junho de 2017, é o primeiro grupo do gênero formado exclusivamente por mulheres, tendo a frente as multi-instrumentistas paraenses Beá e Renata Beckmann.

Thais Badu - A cantora de 27 anos tenta dialogar, em seu trabalho, com ritmos paraenses como o carimbó, calypso e o brega, e também com ritmos universais como reggae, rock, pop, samba e hip hop. Sua primeira experiência como vocalista foi aos 18 anos na banda de rock Café N’amour.

Pelé do Manifesto - Cantor e compositor paraense, o rapper atua a cerca de 11 anos no movimento hip hop de Belém. Vem se destacando nas redes sociais por cantar a força da negritude na música, como a “Sou Neguinho”, onde o rapper fala do seu orgulho em ser “neguinho”.

Chuva das Três - A banda de rock alternativo está no mercado desde 2015 e é formada por Luiz Felipe Alves, Samuel Novaes, Guilherme Morais e Pedro Guedes. Tem influências de Pink Floyd, B.B King,The Beatles, Los Hermanos,The Strokes e outras.

Enquadro- Trio Instrumental paraense formado em 2011 por Thiago Pires (guitarra), Lucas Estrela (baixo) e Emmanuel Penna (bateria).

Semente da Maçã - Fundada em fevereiro de 2016, é uma banda psicodélica do músico José Moreira, onde ele compõe, produz e grava suas ideias quase que inteiramente só.

Repelente de Tubarão - Andro Baudelaire assume as guitarras, Arthur Sequeira o baixo e César Lima comanda a bateria do grupo de surf music formado desde de 2017 na capital paraense.

Gael Conhece o Mar - Com referências que passeiam por estilos como stoner rock, pop, folk e southern rock, a banda formada desde 2017 é composta por Sabá Netto, Allan Souza e Fill Alencar Samir Barroso.

Preto e Branco - Trio de rap paraense formado por Pelé do Manifesto, Everton MC e Chaves DJ, projeto que mescla o rapper com a música paraense, como o brega, carimbó e guitarrada.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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