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MÚSICA

Jukebox Sentimental: Bee Gees é incrível nas fases românticas e disco

Na última terça-feira (26/6), o único remanescente vivo do antológico Bee Gees, Barry Gibb, no alto de seus 71 anos, foi condecorado Cavaleiro da Ordem do Império Britânico. A julgar pelo sucesso do grupo nos anos 1960 e 1970, com mais de 200 milhões de

Na última terça-feira (26/6), o único remanescente vivo do antológico Bee Gees, Barry Gibb, no alto de seus 71 anos, foi condecorado Cavaleiro da Ordem do Império Britânico. A julgar pelo sucesso do grupo nos anos 1960 e 1970, com mais de 200 milhões de discos vendidos, a homenagem demorou. Como diz o ditado, antes tarde do que nunca.

Whatever… Houve um tempo em que os Beatles dominaram o mundo e lá estavam os Bee Gees, pegando carona no rabo do cometa do rock britânico, mas com um estilo mais harmônico, com construções melódicas etéreas, quase pop angelicais. Oriundos da Ilha de Man, cresceram em Manchester e se mudaram para a Austrália no início dos anos 1960. Ali, seria a gênese dos Bee Gees.

“Sempre começa admirando alguém e, desse modo, encontra em si mesmo a inspiração”, comentou Barry, falando da influência dos Beatles.

Embora inexpressível, o primeiro álbum, Spicks and Specks (1966), selou a volta do grupo ao Swinging London, onde gravaria o quase psicodélico Bee Gees’ 1st (1967), com sucessos como a extasiante I Can’t See Nobody, a melancólica Holiday e os hits New Your Mining Disaster 1941 e To Love Somebody.

A primeira, meio que invocado o clássico de Billy Wilder A Montanha dos Sete Abutres (1951), foi um estouro total, ao narrar o drama de um minerador preso ao submundo das escavações. A segunda, composta especialmente para Otis Redding – que morreria num desastre de avião antes de gravá-la –, foi imortalizada nas vozes de, entre outros, Leonard Cohen, Nina Simone, Joe Cocker e Rod Stewart.

Nos embalos de sábado à noite
No começo, os Bee Gees eram cinco: Barry, os gêmeos Robin e Maurice Gibb, Colin Petersen (bateria) e Vince Melouney (guitarra). O auge da fase Beatles – norteada pelo empresário australiano Robert Stigwood –, viria com hits românticos mundiais demolidores como Massachusetts, I Start of Joke e I’ve Gotta Get a Message to You.

Com a fama e o estrondoso sucesso, no entanto, vieram os problemas. Enciumado com a pinta de galã do irmão Barry, cada vez mais roubando a cena, Robin, o patinho feio da banda, abandona o barco.

Barry e Maurice meio à deriva seguiram a carreira juntos cristalizando no disco Cucumber Castle (1970) a inesquecível balada Don’t Forget to Remember. Aliás, qualquer um com mais de 40 anos ainda guarda escondido numa gaveta do passado, aquela fita cassete com a seleção de alguns desses sucessos citados aqui.

Com o retorno de Robin, ainda em 1970, a banda voltaria a cravar novos sucessos nas paradas mundiais, com o lançamentos dos álbuns Trafalgar e 2 Years On. Os destaques são Lonely Days e a melodiosa How Can You Mend a Broken Heart? –  uma das músicas mais tocadas no Brasil naquele início de década.

Mas aí veio o final dos anos 1970, John Travolta e os Embalos de Sábado à Noite, que recolocaram os irmãos Gibb no novo contexto da música mundial, ou seja, como os reis da disco music. Tal guinada na carreira não poderia vir em melhor momento.

Tudo começou quando Barry descobriu ser dono de falsete milionário, investido esse potencial em álbuns como Mr. Natural (1974) e Main Course (1975), que renderia a banda o megasucesso Jive Talkin’. Um dia, enquanto gravavam novo álbum na França, o trio recebe telefonema do empresário Robert Stigwood, explicando que precisava de faixas para a trilha de um filme ambientado na febre das discotecas. .

Como escreveu Josh Eells, jornalista da revista Rolling Stone, “o resultado mudou a história do pop”. Com seis canções na trilha sonora do filme, entre elas a bombástica Stayin’ Alive e How Deep Is Your Love, o disco vendeu mais de 15 milhões de cópias e garantiu cinco Grammys ao grupo.

Para alguns especialistas, o arrebatador sucesso de Saturday Night Fever (1977) ofuscou a melhor fase da banda construída durante a década anterior. Caberá aos fãs decidir qual o melhor Bee Gees. A dos vocais românticos e melodiosos dos anos 1960 ou o dos falsetes sensuais das discotecas… Por que não os dois momentos?

Fonte: Metropoles

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