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MÚSICA

Duo homenageia Cartola com show que vai muito além da música

Um espetáculo com experimentações sensoriais, de afeto e de linguagens diversas, num ambiente propício à imaginação e ao retorno aos devaneios artísticos de Cartola. Esse é o clima escolhido para a estreia do duo Inversos, com Helton Lobão e Yvana Crizant

Um espetáculo com experimentações sensoriais, de afeto e de linguagens diversas, num ambiente propício à imaginação e ao retorno aos devaneios artísticos de Cartola. Esse é o clima escolhido para a estreia do duo Inversos, com Helton Lobão e Yvana Crizanto, que está em cartaz hoje e amanhã, às 21h, no bar-teatro Barzin.
“Teremos clássicos como ‘As Rosas Não Falam’, mas também canções como o ‘Pranto do Poeta’, que estão mais guardadas e falam da paixão do compositor pela Estação Primeira de Mangueira e sua história no morro”, diz Yvana Crizanto sobre o repertório.

Yvana é cantora, jornalista e pesquisadora em artes, com foco no canto e na fotografia. Atualmente, estuda técnica de Canto Coral e Lírico na Escola de Música da UFPA (Emufpa) e integra o projeto Estúdio Ópera Pará-Amazônia. Helton Lobão estuda canto desde 2011 na Casa da Linguagem e atualmente se aprofunda em técnica de Canto Coral também na Emufpa. Ele ainda é artista visual, com passagem por diversas mostras e exposições.

Se fosse vivo, Cartola completaria 110 anos em 2018. (Foto: Divulgação)

No duo Inversos, os intérpretes, que serão acompanhados por Maurício Panzera (violão) e João Paulo Pires (percussão), inauguram este projeto musical que transita por diversas formas de arte, características de suas experimentações. “Nós dois somos artistas de diversas linguagens, mas, sobretudo, do canto, da fotografia e da escrita. Ao transitar sobre nossas paixões artísticas nesse show, em meio às músicas teremos poesias de nossa autoria e também áudios do próprio Cartola, falando de si e da sua música, para despertar a imaginação visual do público”, adianta Yvana.

A escolha por começar mergulhando na obra do sambista carioca não é por acaso. Angenor de Oliveira, o Cartola, um apaixonado pela Estação Primeira de Mangueira desde que se mudou para o morro, aos 11 anos, tornou-se uma de suas crias mais ilustres, um autêntico representante do samba, de sua boemia atrelada e forma de cantar amores e dores. E este ano o cantor e compositor completaria 110 anos se estivesse vivo.

“O canto, para mim, é sempre um retorno a nós, mesmo como intérprete. Cada voz tem sua força, sua história e potência que invade o ambiente e as pessoas. Cartola é um mestre, ele inspira pela naturalidade e poesia na fala”, justifica Yvana. “Artistas da voz e da imagem, nos desafiamos a transpor esse repertório emocionante”, completa.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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