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MÚSICA

Em sua primeira versão itinerante, Garage Sounds chega a Belém em abril

Começam hoje as vendas físicas para a primeira edição em Belém do festival cearense “Garage Sounds”, marcado para o dia 7 de abril, no Insano Marina Club. Vindas de outros estados, Hateen (SP), Zimbra (SP), Glória (SP), Pense (MG), Gangrena Gasosa (RJ) e

Começam hoje as vendas físicas para a primeira edição em Belém do festival cearense “Garage Sounds”, marcado para o dia 7 de abril, no Insano Marina Club. Vindas de outros estados, Hateen (SP), Zimbra (SP), Glória (SP), Pense (MG), Gangrena Gasosa (RJ) e Minerva (CE) são algumas das bandas presentes no line-up, anunciado na última sexta-feira, com festa no Ziggy Hostel Club. Ocupando três palcos, a programação ainda terá paraenses, como Sammliz, Cérebro de Galinha, Sokera e Turbo. A venda de ingressos online também já está aberta.

Criado em 2016, em Fortaleza, o “Garage Sounds” torna-se itinerante a partir deste ano, aportando em abril nas cidades de Recife, Natal, Manaus e Belém. Por aqui, eles contam com a parceria da NoName Produções, em formato menor – na capital cearense, o festival recebe cinco mil pessoas –, mas mantendo sua essência, de fomentar a cena autoral. Por isso, junto às atrações citadas, o festival ainda recebe Sokera, Zeit, Antes do Erro, Retaliatory, Vinyl Laranja, Os Bandoleiros e a Cigana, Liège, Blind for Giant, Methademic, Joana Marte, Dislexia, Gael Conhece o Mar e Klitores Kaos.

“A gente tem banda de hardcore, de punk, de rock mais calminho, tem várias vertentes, tem grandes nomes da cidade, também tem bandas que não são muito conhecidas e elas vão compartilhar os palcos, para que não tenha divisão e, sim, seja uma grande manifestação do movimento”, destaca a musicista e produtora Amanda Coelho, da NoName, sobre a curadoria do festival. Ela afirma ainda que o destaque do rock no direcionamento da programação se deve à fase de menor evidência que o gênero enfrenta no Brasil atualmente, “sem nomes de grande apelo de massa”. Mesmo assim, a edição Belém terá espaço para outros gêneros.

Mix de estilos no encontro de cenas autorais

O vocalista da banda Zimbra, de Santos (SP), Rafael Costa, conta que a banda está com grandes expectativas para sua primeira apresentação em Belém. “A gente sempre recebe na nossa página, nas redes sociais, paraenses que pedem show há muito tempo”, comenta. O repertório será para compensar todos os anos de espera. “Vamos pegar desde o primeiro disco ao atual, porque a gente está mesmo devendo. Tem pessoal que quer música de 2013. Como nunca fomos a Belém, não tem nem como deixar de tocar”, diz ele.

Assim como as bandas Hateen (SP) e Minerva (CE), não é a primeira vez que a banda Zimbra tem a oportunidade de tocar no “Garage Sounds”. As três estavam na edição de estreia, em Fortaleza. “A gente achou o festival muito massa para conhecer banda autoral, que a gente sabe que no Brasil é bem difícil de manter e de viver disso. É também a oportunidade de mostrar o trabalho a um público diferente, pois eles não seguem uma cartilha de estilo. A gente tocou ano passado em uma mistura louca, com Dead Fish, Fresno. O line-up deles é um caldeirão e faz o público ouvir muita coisa nova”, garante Rafael.

Os mineiros do Pense (Foto: Luringa/Divulgação)

Sammliz está confirmada no line-up (Foto: Júlia Rodrigues/Divulgação)

Zimbra, de São Paulo, tocará pela primeira vez em Belém (Foto: Felipe Toscano/Divulgação)

Espaço para o underground

Entre os paraenses, a Sokera também comemora a vinda do festival para Belém e comenta o encontro entre bandas de diferentes partes do país e com produções bem diversificadas. “A gente sabe que é um festival que já tem nome em Fortaleza, com toda uma movimentação para ir para outras cidades. Eu estou acompanhando a produção de perto e acredito que vai ser bonito”, diz o vocalista Zé Lucas.

Assim como outras bandas paraenses, como Cérebro de Galinha (de Marabá) e Antes do Erro, a Sokera trabalha atualmente no repertório de seu primeiro disco completo, e diz que a oportunidade é imperdível. “A gente está preparando um show bem legal. E como estamos em processo de composição do disco, renovando repertório, o festival faz parte de uma série de apresentações em que a gente vem testando canções novas, experimentando a reação do público no palco”, diz Zé Lucas.

Ele destaca que cada vez esses espaços se tornam mais necessários para a cena autoral. “O ‘Garage Sounds’ não é o primeiro festival a fazer uma programação pensando nisso, mas espero que não seja o último. Além de poder alcançar um público novo, isso nos permite apresentar o trabalho até com mais dignidade, quem está na cena underground sabe que às vezes é difícil mostrar bem seu trabalho com uma estrutura legal”.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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