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MÚSICA

Ano de 2017 foi do sertanejo

Osertanejo “reinou” nas rádios brasileiras em 2017. Pesquisa da Kantar Ibope Media feita em parceria com a Crowley, empresa especializada em monitoramento eletrônico de broadcast de áudio, mostrou que o ritmo foi responsável por 32% das faixas consumidas

Osertanejo “reinou” nas rádios brasileiras em 2017. Pesquisa da Kantar Ibope Media feita em parceria com a Crowley, empresa especializada em monitoramento eletrônico de broadcast de áudio, mostrou que o ritmo foi responsável por 32% das faixas consumidas pelos ouvintes entre janeiro e julho do ano passado. Já o pop (nacional e internacional) é vice na preferência do público, ficando com 25%. Em seguida, aparecem o pagode com 9% e o gospel, com 8%.

Ainda segundo a pesquisa, no top das 100 músicas mais ouvidas, 50% são do estilo sertanejo e dessas, 12 são cantadas por mulheres. Juntas elas foram ouvidas mais de 6 bilhões de vezes. Assim como todos os artistas mais ouvidos no levantamento da empresa, o chamado “TOP 5”, são cantores sertanejos: Jorge e Matheus, Marília Mendonça, Henrique e Juliano, Luan Santana e Simone e Simaria.

A pesquisa destacou também a música mais ouvida no período: “Loka”, de Simara e Simaria - mais de 1,3 bilhão de vezes.

ESTÍMULO

A preferência dos brasileiros pelo sertanejo empolgou os artistas que trabalham com o ritmo. “Já foi um desafio cantar sertanejo na terra do brega. Hoje quebramos esse tabu e ver a ascensão do sertanejo na mídia acaba agregando valor ao nosso trabalho, é um ponto muito positivo”, diz Leno Ferreira, da dupla Beto e Leno, que há 23 anos canta o ritmo.

Para Thiago Costa, considerado um dos artistas da nova geração do sertanejo no Pará, a pesquisa mostra o fortalecimento do estilo musical. “Isso traz mais shows, mais pessoas conhecendo o estilo e menos preconceito com a música”, avalia ele.

A simplicidade do estilo, que se adapta fácil a outros ritmos e fala do coração, ajuda no sucesso do sertanejo. “A música sertaneja é muito simples e fala de amor também de uma forma simples. E querendo ou não é o amor que move o mundo”, acrescenta Leno. “É um estilo que se adapta bem a outros como axé, arrocha e pop. Vai do romântico ao mais agitado e eu consigo sentir esse movimento muito forte que veio para ficar”, completa Thiago.

Jorge e Matheus (Foto: Divulgação)

Thiago Costa é um dos destaques do sertanejo no Pará (Foto: Divulgação)

BREGA x SERTANEJO

Para Jorge Kobara, diretor de programação da Rádio 99 FM, o sertanejo realmente foi um ritmo com crescimento muito forte, com surgimento de muitas mulheres cantando, principalmente o chamado sertanejo universitário. Mas, segundo ele, a nossa região tem uma singularidade por causa do brega. “Em Belém, o sertanejo toca na mesma proporção que o brega. O nosso brega briga de igual para igual com o sertanejo. Na 99 FM, os dois ritmos foram os mais tocados no ano passado”, confirma Kobara.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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