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MÚSICA

Jane Duboc e Amazônia Jazz Band voltam a dividir palco do Theatro da Paz

O maestro Nelson Neves, regente da Amazônia Jazz Band (AJB), conta que quando viu a cantora paraense Jane Duboc cantar jazz, foi como amor à primeira vista. Ele, um apaixonado pelo gênero, não poderia deixar de recordar o momento e por isso, quand

O maestro Nelson Neves, regente da Amazônia Jazz Band (AJB), conta que quando viu a cantora paraense Jane Duboc cantar jazz, foi como amor à primeira vista. Ele, um apaixonado pelo gênero, não poderia deixar de recordar o momento e por isso, quando conseguiu tirar do papel a ideia de gravar um DVD com a big band, o primeiro da história da banda, convidou Jane para atuar como cantora solista no espetáculo - que ocorreu em julho de 2016. Agora, ela volta a Belém para apresentar-se novamente com a orquestra no lançamento do produto, hoje, às 20h, no Theatro da Paz, em concerto que integra o 7º Festival Música na Estrada. Gratuitos, os ingressos esgotaram-se ontem mesmo, dia de abertura da bilheteria.

Nelson Neves e Jane, que é paraense de Belém, mas reside no Rio de Janeiro há muitos anos, nutrem hoje uma amizade musical e é nesse clima que o evento será realizado, com canções que ficaram famosas na voz da cantora, como “Besame”, de Flávio Venturini, “Manuel, o Audaz”, de Toninho Horta, “Foi Assim”, de Paulo André e Ruy Barata, “Por Causa de Você”, de Tom Jobim, e “Tambatajá”, do maestro Waldemar Henrique, por exemplo.

De composição de Nelson Neves, o show terá “I Believe in Grace”, uma balada de agradecimento à vida, que remonta aos tempos em que ele morava nos Estados Unidos.

Para Jane Duboc, o DVD e o show desta noite têm tudo a ver com a maneira como ela tem conduzido sua carreira, interpretando como se estivesse na intimidade da sala de casa. “Só sei trabalhar assim. A gente ficou amigo e se gosta de forma infinita. Sabemos que estamos no mesmo barco, da paixão que a gente sente pelo nosso ofício e de como a gente se entrega e se mescla, cada um no seu lugar, contribuindo para o todo. Quando olho para o pianista, saxofonista, depois volta para a guitarra e volta para o solo de trompete, é muita emoção. No palco, a gente vira criança feliz. É muito bom. O maestro é absurdamente incrível, cada arranjo melhor que o outro, e a banda é de um nível universal. É uma honra e um prazer participar da história deles. É um dia de festa, como um prêmio”, diz Jane Duboc, que atualmente está em fase de gravação do disco “Duetos”, em que reúne parceiros de vida e música.

Os sentimentos a envolveram no projeto com a Amazônia Jazz Band. “A primeira vez em que fui ensaiar e ouvir o som deles, essas notas todas entrando pelo meu coração, todo mundo tocando tão bem, foi maravilhoso. Fizemos um repertório a que eu estou acostumada, já que desde minha infância ouvia jazz, meus pais eram fanáticos. Fui criada ouvindo isso e fui inundada por um tipo de suingue próprio do jazz. E quem gosta se identifica. É engraçada essa linguagem própria do jazz, alegre, bonita”, comenta a cantora.


(Divulgação)

Uma noite de ecletismo musical

spero que seja uma grande festa, afinal de contas é a comemoração e coroação de um trabalho da Amazônia Jazz Band e da nossa trajetória de mais de 20 anos de estrada. Estamos ansiosos por esse lançamento, em que tivemos a honra de contar com essa grande cantora e o excelente instrumentista, maestro e compositor arranjador, Nailor Proveta. Espero que esse DVD seja o primeiro de muitos”, comemora o maestro Nelson Neves, regente da AJB.

O DVD ainda chegará para o público, mas a noite de hoje já promete surpresas. “Para este concerto de agora, vamos mudar algumas músicas da primeira parte, quando a AJB está tocando a sua parte, antes de chamar a convidada, a Jane. E vamos entrar com grandes sucessos do funk, suingue, balada, músicas fantásticas, com arranjos maravilhosos. Somo ecléticos, é um show agradabilíssimo”, comenta o maestro.

Apesar de não estar no programa do concerto desta noite, o DVD inclui uma composição especial para o regente: “I’m Leaving”, que ele escreveu quando precisou encerrar o mestrado em uma cidade dos Estados Unicos e partir para o doutorado em outro município. “Acho que sou romântico, me considero musicalmente um romântico. E me expresso através dessa melodia. Essa música fala muito do estado de espírito em que eu estava, deixando amigos, uma série de contatos que fiz na universidade. Estava saudoso em deixar Columbia, saindo no estado de Missouri, e indo para Nebraska, para Lincoln”, explica.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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