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MÚSICA

Mercado em expansão para suprir um público que adora cultura

Belém tem sido parada certa para grandes shows para os mais diferentes gêneros e públicos. Só para lembrar dos que acabaram de passar por aqui, Thiaguinho, Humberto Gessinger, Marina Lima e Nando Reis. O Double You volta à cidade em nova edição da festa H

Belém tem sido parada certa para grandes shows para os mais diferentes gêneros e públicos. Só para lembrar dos que acabaram de passar por aqui, Thiaguinho, Humberto Gessinger, Marina Lima e Nando Reis. O Double You volta à cidade em nova edição da festa Hot Classics em outubro e também já estão confirmados shows de Milton Nascimento em outubro e o “Cabaré” de Leonardo e Eduardo Costa em novembro.

Por trás de todos esses eventos, produtoras experientes e outras que estão começando a movimentar o mercado se articulam, num cenário que ganha com qualidade e profissionalização, refletidas em muito mais atrações nacionais e internacionais desembarcando na cidade.

“Preparar um megaevento exige planejamento, conhecimento, dedicação, coragem e uma dose de paciência, já que, dependendo da situação, pode levar até um ano para que ele seja finalmente executado. Em média, um evento demanda seis meses de intensa dedicação, do momento em que enxergamos a oportunidade, analisamos o mercado, as tendências e fechamos o contrato até o momento em que o artista sobe ao palco. São muitos processos, como escolha do melhor local, a data ideal, a criação de um plano de mídia e divulgação, a venda dos ingressos, prospectar patrocínios que tornem esse evento viável, a preparação de toda estrutura, som, iluminação, segurança, tributos, licenças, enfim”, diz Darlan Ribeiro, à frente da Link Produtora junto com Rosalina Melo, que tem trazido um grande rol de artistas brasileiros, do rock à MPB.

Ele enfatiza que não é uma tarefa fácil e que cada evento é um novo desafio. “Por isso diria que trabalhar nesse ramo exige, acima de tudo, entrega e paixão”, define, dizendo que o público paraense é também um apaixonado por entretenimento - o DNA da Link. Daí o motivo para que, mesmo em um cenário de crise, o mercado se fortaleça e se mostre muito promissor, na sua análise. “Podemos garantir que hoje Belém é roteiro obrigatório de quase todas as turnês dos artistas e banda do país, são raras as exceções, pois hoje dispomos de tudo que eles precisam para apresentar seus espetáculos com a mesma qualidade de qualquer outra grande cidade.

Antes havia o problema de que o material que havia na cidade não atendia às exigências de alguns artistas e tinha que se trazer tudo de fora, com carretas viajando pela estrada ou despachos de centenas de quilos de carga via aérea, o que acabava inviabilizando muitas vezes o evento. Hoje a maioria dos artistas viaja para Belém com a carga mínima e encontram conosco tudo que precisam”, pondera Darlan.

A Produtora 2Nós tem apostado em eventos para o público alternativo e jovem, conectada com uma geração que, além de diversão, exige também reflexão. É o caso do Festival MUD - Música e Diversidade, que reuniu a cantora trans Liniker e sua banda Os Caramelows, além do paraense radicado em São Paulo, Jaloo e outros artistas com a bandeira da causa LGBT. “Estamos prestes a completar dois anos e sempre tive muita vontade de fazer festivais e trabalhar com bandas. Até que um dia fui ao (festival) Recbeat, em Recife, com minha noiva e também minha sócia, e vimos o show do Johnny Hooker. A nossa primeira empreitada foi trazê-lo a Belém. Desde aí não paramos mais. Mesmo com os percalços, a gente trabalha com as bandas que a gente gosta e acredita nas atrações que a gente traz. O Johnny Hooker já veio duas vezes e a Liniker também. Trouxemos ainda Vanguart e MC Carol. A gente tem muita vontade de fazer coisas maiores, mas na medida do possível. Estamos correndo atrás sempre”, diz André Alcântara, responsável pela 2Nós.

Nessa mesma dinâmica, mas com outro ritmo, os DJs Kleber Barros e Rodrigo Mutran, ao lado do locutor Luciano Manga, também acabaram se transformando em produtores de eventos, com o apoio do empresário Marco Antônio, e como uma extensão do programa “Hot Classics”, no ar pela rádio Diário FM, de segunda a sexta, das 18h às 19h. Voltada ao público que curte a era “disco”, a festa costuma lotar em todas as edições, com públicos de mais de três mil pessoas dançando os sucessos das décadas de 1960, 1970 e 1980. Pelo palco da festa já passaram bandas como Double You, que retorna dia 6 de outubro,Village People, e as inglesas Nicki French e Sônia Evans.

“A gente percebe que Belém tem um grande público para festas retrô, as pessoas comparecem. E nada melhor do que apresentar também os vídeos da época, mostrando como os artistas se apresentavam. Isso provoca um lindo impacto visual para quem está na pista de dança. Esse sistema de tocar ao vivo com vídeo, só nas melhores boates de Las Vegas”, diz Kleber Barros.

Luciano Manga explica que essa foi uma maneira de interagir com o público - que de tanto pedir e que a festa foi um pedido dos próprios ouvintes. “Eles estavam pedindo para dançar, diziam que queriam ir a uma festa com as músicas que a gente tocava. Então, começamos a formatar essa festa única, que é sucesso e já está na agenda da cidade”, comenta.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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