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MÚSICA

Natália Matos faz campanha de financiamento

Um disco pop e solar. A cantora Natália Matos está na reta final de captação de recursos via financiamento coletivo para lançar no segundo semestre o seu novo disco, “Não Sei Fazer Canção de Amor”, uma espécie de antítese do próprio álbum, já que a cantor

Um disco pop e solar. A cantora Natália Matos está na reta final de captação de recursos via financiamento coletivo para lançar no segundo semestre o seu novo disco, “Não Sei Fazer Canção de Amor”, uma espécie de antítese do próprio álbum, já que a cantora admite que boa parte das letras, suas composições, falam exatamente sobre o amor. A meta é chegar a R$ 15 mil para custear produção executiva e musical, estúdio de gravação, músicos, além da mixagem, masterização, projeto gráfico e prensagem. O link para doar é: https://partio.com.br/projeto/nao-sei-fazer-cancao-de-amor-natalia-matos.

Como recompensa, os apoiadores recebem o disco virtual e físico, autografado, ingressos para o show de lançamento, camiseta, além de agradecimentos no encarte e nas redes sociais da cantora. É uma forma também diferenciada de distribuir o conteúdo do disco, mesmo antes que ele seja lançado, e assim envolver o público.
A faixa “Sol” já está disponível nas plataformas virtuais - foi disponibilizada em maio para que os fãs possam sentir o gostinho do novo trabalho.

Diferente do primeiro álbum, que teve patrocínio da Natura Musical, desta vez a cantora conseguiu apoio do Banco da Amazônia, o que possibilitou iniciar o trabalho, mas ela resolveu também arregaçar as mangas ao lado do produtor Léo Chermont, do duo Strobo, que assina a direção musical do disco.

“Conseguimos avançar na pré-produção e agora queremos finalizá-lo. É uma forma colaborativa e mais rápida de alcançarmos nesse objetivo e também vendê-lo antecipadamente. Essa campanha está sendo bem bacana e me propus a mostrar o repertório antes mesmo do disco ficar pronto. Tenho feito shows e é legal ver que algumas pessoas já estão cantando. Estou tendo boa receptividade”, diz.

Compositora

Sobre o lado compositora, que se sobressai na segunda produção, Natália diz que foi algo natural, não muito pensado, mas veio também com a maturidade e com a vontade de mostrar o que anda escrevendo.

“Acho que cresci em algumas áreas e como compositora teve um grande avanço. No primeiro disco me sentia e me via mais como intérprete. Era um momento em que estava voltando para Belém e queria mostrar na minha conexão entre São Paulo e Belém. Nesse, eu fiz um caminho inverso e com ênfase às minhas composições, que falam de amor, solidão, e é mais pop, tem balada, mais tipo Daft Punk, e de algumas cantoras francesas, algo do pop internacional e romântico”, analisa.

Nova edição de “Ponte do Galo”, de Dalcídio Jurandir, chega à gráfica a partir de financiamento coletivo. (Foto: Divulgação)

Campanhas que deram certo

Após atingir 171% da meta, os organizadores da campanha para reedição do livro “Ponte do Galo”, de Dalcídio Jurandir, comemoram. Atualmente, realizam a revisão da publicação e a ideia é enviá-lo à gráfica na primeira quinzena de julho. Para André Fernandes, um dos organizadores, a experiência foi surpreendente. O grupo pretende entregar a obra aos apoiadores até outubro.

“Foi nossa primeira vez nesse tipo de financiamento e já conseguimos bater a meta de primeira. Apesar de termos trabalhado muito na divulgação, não esperávamos o retorno que tivemos. Grande parte disso se deve ao nome do autor e à sede dos leitores sobre os livros do Dalcídio. Ficamos muito felizes principalmente por ter conseguido colocar de volta em circulação uma obra rara de um dos nossos principais nomes na literatura”, diz.

A experiência também trouxe muito aprendizado e eles conseguiram ver essa nova forma de fazer projeto como algo viável e uma opção válida para casos em que o custo da produção do livro é alto ou demanda uma preparação maior. “Conseguimos fazer um balanço e encontrar pontos onde poderíamos ter melhorado e também pontos onde acertamos. Mas o que fica ao final é a certeza de que o financiamento coletivo foi uma ótima opção”, diz André.

Agora, eles já estão trabalhando com a ideia de reeditar outros três livros, dois de Dalcídio. Um deles, o sétimo livro do chamado Ciclo do Extremo-Norte (conjunto de dez livros do autor que contam a saga de Alfredo, um menino de Cachoeira do Arari, no Marajó, que sonha em conhecer a cidade grande - Belém - e continuar seus estudos), que se tornou raro até nos sebos.

Outra campanha que já atingiu a meta foi a do escritor paraense Maurício Coelho, que lancará a antologia de contos “Sem Lenço, Sem Documento”, título também do texto que abre o livro, que apresenta Rodrigo Leão, um ex-jogador de futebol que volta ao Brasil depois de quatro anos na França, com o objetivo de cuidar da mãe doente. Mas perde seus documentos.

O autor publicou sua primeira antologia de contos em 2014, “Fogo Fátuo”, pela editora Novo Romance, de São Paulo, e este ano publicou seu segundo livro, “Notívago”. Agora, busca publicar o terceiro por financiamento coletivo. “São diversos temas no livro. Uma parte desses contos oscila entre o real e o imaginário. Mas também há ficção científica, como no conto ‘Estrela’, história de uma nave rumo a Marte”, adianta.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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