Empresária quer indenização de Alexandre Frota por calote em evento gay

A empresária brasiliense Nice Pereira, acusa o parlamentar Alexandre Frota (PSL) por calote, após ter contratado os serviços dele em um evento gay, em 2006.

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Ela tenta o bloqueio do salário do deputado na justiça devido o "furo" que Frota deu. Ele teria recebido parte do pagamento, R$ 2 mil, mas nunca compareceu ao evento. Na época, Alexandre Frota trabalhava como ator de filmes pornôs e teria sido convidado por Nice para se apresentar na "Festa do Orgulho Gay", de Brasília.

A empresária tenta reaver o dinheiro pago ao parlamentar, e pede também uma indenização. Ela entrou com um processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que está em andamento até hoje. No mês de março, um ofício da Corte foi enviado a Câmara, que pedia informação sobre o salário do parlamentar.

Desde que o processo foi aberto, nem Frota, nem qualquer advogado, se manifestaram sobre o caso, até este ano.

Durante esse período e após ter sido condenado a pagar R$ 30 mil por danos materiais, a Justiça teve dificuldade em localizar o parlamentar. Ele mudou diversas vezes de emprego e de trabalho. Porém, o valor estabelecido pelo tribunal, foi reajustado e já ultrapassa os R$ 80 mil.

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A empresária achou que após ter tomado posse como deputado, Frota poderia sanar a dívida e encerrar o caso. No entanto, ao responder o ofício do TJDFT, foi descoberto que ele já tem 30% dos R$ 33 mil que recebe bloqueados, pois existe uma condenação judicial de São Paulo. Frota tem uma dívida com o Banco Econômico.

Este ano, pela primeira vez, a defesa do parlamentar se manifestou e afirmou que ele não tem outra fonte de renda e precisa sustentar a família. E que, ele também tem outras dívidas mais importantes, como a que tem com o banco.

A empresária disse que não vai desistir do processo e, afirmou que se for preciso, vai recorrer ao STF e que também se diz arrependida de ter feito negócio com ele.

(Com informações do Portal Metrópoles)