Se no último sábado (30), as homenagens foram para o cantor Teddy Max, o último domingo (31) foi especial para os fãs de um dos artistas paraenses mais conhecidos do país: em uma época voltada para a Jovem Guarda, o estado do Pará tinha nome e talento em todo o país; Oswaldo Oliveira, o Vavá da Matinha.
No dia de ontem, os fãs recordaram os 9 anos da morte do cantor e compositor paraense, após o cantor sofrer um AVC. Antes disso, o artista já lutava contra a pneumonia e a arritmia cardíaca.
Oswaldo Oliveira carregava o jeito boêmio e fez sucesso no fim da década de 50, quando se apresentava para várias plateias da cidade de Belém, sob o prefixo da Rádio Clube PRC-5.
O jeito de “Vavá da Matinha” conquistava os fãs a cada dia e com direito a recomendação do então radialista, Edyr Proença, o cantor paraense foi até o RJ onde se apresentou na tradicional Rádio Tupi e logo ganhou enorme sucesso em todo o país, com vários discos vendidos e tendo admiração de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”.
Muitos dizem que o “Vavá da Matinha”, como usava seu nome no país foi o responsável pelo surgimento do brega, uma vez que suas canções em sua maioria era o bolero. Para se ter idéia, a gravadora que contratou o paraense era a mesma de Roberto Carlos, a CBS.
Em meio ao sucesso, o artista paraense carregou a fama de ser sobrevivente de uma tragédia: em 1970, um avião desapareceu na Baía do Guajará matando vários artistas, entre eles, Jacinto Silva, que fazia o papel de Coronel Ludogero e Jackson do Pandeiro.
Com mais de 50 discos gravados, Oswaldo Oliveira gravou grandes sucessos e deixou saudades aos fãs da época.
(Diego Beckman/DOL)
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