O ator Marco Pigossi, um dos maiores galãs que passou pela TV Globo, está brilhando em trabalhos internacionais. Em entrevista à revista GQ, o astro contou que seu último personagem nas telinhas, o Zeca de A Força do Querer (2017), despertou nele o desejo de conhecer novos ares.

Após ter interpretado o caipira e machão na novela de Gloria Perez, Pigossi argumenta: “Vivemos em uma sociedade machista estruturalmente. Achei que essa novela traria esse questionamento, mas nada disso aconteceu. O Zeca me fez repensar minha função social e artística como ator”.

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Para Marco Pigossi, o personagem Zeca foi uma de suas maiores motivações para deixar a TV Globo Divulgação/TV Globo

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Na trama de Gloria Perez, Pigossi vivia um caminhoneiro caipira e machista Divulgação/TV Globo

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O ator ficou 11 anos na emissora carioca Divulgação/TV Globo

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Ele tomou a decisão de deixar a emissora e decidiu ingressar em novos trabalhos Divulgação/TV Globo

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O ator é considerado um dos maiores galãs da atualidade Divulgação/TV Globo

Ainda sobre dar vida ao personagem no folhetim, Pigossi explica que chegou ao seu limite. E então, após o fim de Onde Nascem os Fortes, o ator pediu demissão da emissora carioca e deixou para trás um salário fixo e sua carteira assinada. Logo, a rede de streaming Netflix viu no ator um grande investimento.

O tiro do escuro, portanto, beneficiou Pigossi, e em pouco tempo ele já estava gravando a série Tidelands, na Austrália. Acerca de sua passagem pela Globo, o artista de 29 anos se mostra pensativo: “Passei 11 anos sendo reconhecido em todo lugar que eu vou e sendo bem tratado pela caixa do mercado, mesmo ela estando em um dia ruim. Queria essa possibilidade de me entender pelos olhos de quem não me conhece”.

De acordo com a GQ, Pigossi já tem planos de estrear nos cinemas internacionais. Por enquanto, ele se dedica a gravações curtas enquanto reflete sobre seus trabalhos, ressaltando: “Jamais viraria as costas para um bom personagem aqui [no Brasil], na Globo inclusive, para fazer algo que não fosse bom só porque é lá fora”.

Fonte: Metropoles