De um trauma a marca visível na pele. Aos 38 anos, a cantora Tiê revelou em uma entrevista à revista Marie Claire que o vitiligo – uma doença que causa a perda da pigmentação da pele – foi resposta a um abuso sexual sofrido na infância.
“Há quem diga que o vitiligo não é apenas um gatilho emocional, mas comigo foi. A mancha me veio exatamente depois do ocorrido”, relata.
Mas até chegar nessa conclusão, a cantora afirma que passou por um longo processo de buscar formas de tratar a doença. “Cheguei na raiz do meu vitiligo, e, para mim, está naquele trauma”, conta.
A lista de tratamentos aos quais a cantora se submeteu para se livrar das manchas é extensa: remédios trazidos de Cuba, homeopatia, acupuntura, terapia e meditação.Tiê ainda relata ter passado por um tratamento que provocou queimaduras na pele.
Foi só aos 24 anos que ela aceitou as manchas como parte de quem era. Graças a uma luz negra, parou de tentar apagá-las. “Fui encarando cada uma como parte de mim. Aprendi a tratar o vitiligo com carinho. Ele faz parte dos meus traumas e descobertas”.
Apesar de Tiê relacionar o surgimento da doença ao trauma, médicos não sabem ao certo qual a causa. A condição está relacionada a uma suscetibilidade genética e fatores externos, que vão desde atrito com roupas a problemas emocionais. O vitiligo não tem cura e também não é contagioso.
Fonte: Metropoles
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