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Paraenses fazem shows pela Europa

O Brasil está fora da Copa do Mundo, mas ainda tem um time brazuca mandando bem por lá durante a programação do Brasil Music Club, que vem reunindo atrações musicais e gastronômicas brasileiras na badalada casa de eventos Powerhouse, em Moscou, com apoio

O Brasil está fora da Copa do Mundo, mas ainda tem um time brazuca mandando bem por lá durante a programação do Brasil Music Club, que vem reunindo atrações musicais e gastronômicas brasileiras na badalada casa de eventos Powerhouse, em Moscou, com apoio do governo brasileiro, via Ministério da Cultura e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos).

A programação, que integra o projeto de internacionalização da cultura brasileira e a geração de negócios no exterior a partir da economia criativa, e é uma vitrine dos nossos artistas para formadores de opinião que participam do Mundial da Fifa, tem talento paraense representado. No sábado, 14, tem Saulo Duarte, já em carreira solo, sem A Unidade. Hoje, às 19h do horário local, quem toca por lá é o Combo Cordeiro, formado pelos guitarristas Manoel e Felipe Cordeiro, pai e filho, que mandam muita música com sotaque nortista. O chef catarinense Felipe Schaedler completa a noite com gastronomia, explorando sabores bem conhecidos por aqui. Schaedler adotou a cidade de Manaus e a culinária local, e faz menu degustação com arroz com tucupi e “brazilian nut”, a nossa boa castanha-do-pará e camarões para os presentes.

Direto da Rússia, já na expectativa pelo show, Felipe e Manoel Cordeiro mandaram mensagens de áudio exclusivas para o Você sobre a participação no evento. “É uma emoção muito grande participar. Foi uma seleção muito boa de música brasileira, teve Gilberto Gil, Emicida, Hermeto Pascoal, Martin’ália, são 12 ou 14 artistas, não lembro ao certo, e a gente foi selecionado. A gente está orgulhoso. É nossa primeira vez aqui em Moscou, que não é um lugar que tem tanto trânsito para a música brasileira, então é uma experiência realmente única. A gente está muito embevecido, e ansioso e animado para o show desta terça”, diz Felipe Cordeiro.

A apresentação dá sequência à turnê europeia que o Combo Cordeiro iniciou por Portugal, na semana passada, quando tocaram em Lisboa e no Porto, e que depois de Moscou segue para Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha, e para Berlim, na Alemanha, cidade onde já se apresentaram em 2012. “O repertório é em cima do disco que lançamos ano passado. É música tropical amazônica com pop, entre o eletrônico, a guitarrada, as misturas brasileiras. Tem sido muito legal apresentar essas músicas por onde a gente passou. Em Lisboa e no Porto, foi um arraso”, conta.

A expectativa para a noite de hoje, diz ele, é das melhores. “Os shows dos brasileiros que rolaram nessa casa foram maravilhosos e a gente está muito focado para que o show seja marcante tanto para gente quanto para as pessoas que estão aqui. E acho que vai ser”, diz.

Aos 62 anos, Manoel Cordeiro nunca imaginou tocar na Rússia

Nome experiente da música paraense, Manoel Cordeiro, que já teve composições gravadas por dezenas de artistas e acompanhou outros tantos antes de assumir o trabalho com o filho, vê no show na Rússia um momento de renovação: “É um novo olhar na minha vida. Vou fazer 62 anos, mas nem nas minhas fantasias mais ocultas eu fui capaz de imaginar algo tão interessante como Moscou, uma cidade que existia até então na minha cabeça de forma caricata. É uma cidade maravilhosa, as pessoas são super-hospitaleiras, é uma cidade desenvolvida e que respira história. É uma alegria! E o público está muito receptivo para nosso trabalho”, comemora o músico. “Estamos muito felizes. Quando você faz um show, pensa no repertório, cria uma certa expectativa, mas quando mostra ao vivo e as pessoas reagem, você fica maravilhado, isso realimenta o teu trabalho”, diz Manoel.

“Esta é a terceira apresentação do Combo na tour na Europa. Em Lisboa, botamos todo mundo para dançar. No Porto foi uma coisa mais interativa, eu diria um concerto mais técnico. Aqui a gente vai tocar num espaço em que as pessoas estão emocionadas e a expectativa promete ser interativa e muito dançante, tocando coisas do Brasil, do Pará”, completa o músico.

Saulo Duarte inicia turnê europeia

Temporada fora do país deve durar de um ano e meio a dois anos e marca nova fase do cantor paraense, agora 100% em carreira solo (Foto: Paula Alfamor/Divulgação)

Dando continuidade à programação do Brasil Music Club, no sábado, 14, o cantor e compositor Saulo Duarte também integrará o time de artistas paraenses na Rússia. A apresentação será a primeira participação dele em um show sem a banda A Unidade, com a qual trabalhou por longos anos de sua carreira profissional.

O evento da Rússia deu ao artista a oportunidade de uma turnê internacional. “Estou indo para a Rússia muito feliz porque isso me possibilitou ir à Inglaterra para um pré-lançamento do disco ‘Avante Delírio’, que será lançado no final de agosto pelo selo YB Musical no Brasil e ainda na Europa, pelo selo Sterms Music. Será o mesmo encarte, mas traduzido em outro idioma”, adianta Saulo, acrescentando que esse trabalho pela Europa deve durar de um ano e meio a dois anos.

Aos 30 anos e atuando na música desde os 16 anos, além de cantor e compositor Saulo é produtor e multi-instrumentista. O trabalho mais recente em carreira 100% solo foi divulgado na última sexta-feira, 6, produzido por ele, Curumin e Zé Nigro. Lançado nas plataformas digitais, o primeiro single do quarto disco de Saulo, “Flor do Sonho”, que ele se diz orgulhoso de ter produzido, conta com um lyric video, um “plus” para que os fãs baixem a música e tenham acesso a ela no Spotify
totalmente de graça.

O artista conta que essa nova fase faz parte de um processo natural e que, assim como ele, os outros integrantes da banda também desejavam uma pausa para realizar seus projetos pessoais. “Eu tinha esse desejo e ainda tinha umas músicas autorais guardadas”, detalha.

“Flor do Sonho” tem a presença do violão de nylon, que traz à música uma sonoridade peculiar. Enquanto brasileiro, o artista paraense conta que possui várias influências musicais, e diz que este disco em especial reflete seu “DNA paraense, mas flerta com o de vários outros do país”.

(Redação e Wal sarges/Diário do Pará)

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