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Marisa Brito apresenta show da nova turnê com repertório intenso

Marisa Brito foi criada e teve toda sua formação musical na capital paraense. Depois, amadureceu o talento já apreciado pelo público e iniciou carreira solo em São Paulo, cidade onde nasceu e hoje reside. Neste mesmo sentido geográfico dá inicio à turnê “

Marisa Brito foi criada e teve toda sua formação musical na capital paraense. Depois, amadureceu o talento já apreciado pelo público e iniciou carreira solo em São Paulo, cidade onde nasceu e hoje reside. Neste mesmo sentido geográfico dá inicio à turnê “Coração na Boca”, com primeiro show hoje, no café do Ziggy Hostel Club, às 20h, em formato acústico, e na quinta, às 19h, no Sesc Boulevard, com repertório completo e entrada franca. Só então a miniturnê que apresenta seu primeiro EP segue para duas noites na capital paulista.

“Eu sempre acho muito importante tocar em Belém. Aqui é o berço da minha história musical, onde concentro a maior parte do meu público. É sempre gostoso e me sinto muito ansiosa, porque recebo muito carinho das pessoas quando venho”, comenta Marisa. O EP que leva seu nome e inspirou o show foi lançado em 2017 tendo como principais caracteristicas uma delicadeza vocal acompanhada de letras carregadas de sentimentos, em um estilo que marca uma guinada na carreira da cantora, num caminho cada vez mais autoral e pop.

Para chegar a essa sonoridade muito própria, Marisa procurou extrair o melhor de sua ponte Belém-São Paulo. Ela se considera uma artista paraense, por estar aqui a raiz de sua formação musical, começando a cantar ainda aos 15 anos e assumindo a frente da banda A Euterpia. Ao mesmo tempo, diz que suas canções não são ligadas exclusivamente a nenhum lugar. “Tento me conectar com as músicas de todos os cantos do mundo, e São Paulo tem um pouco do mundo todo”, explica.

Como a vinda a Belém é especial, ela diz que todo esse repertório chegará aos paraense de forma muito caprichada. “Como moro em São Paulo, recebo muitas mensagens das pessoas de Belém perguntando quando venho fazer os shows aqui e fica nessa expectativa, por isso preparei tudo com muito carinho”, anuncia. A base desse novo repertório está em várias canções autorais, que falam de questões comuns a todos, como romper medos, barreiras, se reconstruir, ter força e amor.

O show também reserva “algumas surpresinhas”, adianta Marisa, que pretende fazer um momento bem nostálgico com uma canção de sua antiga banda, que completa 20 anos em 2018. E tem ainda as recentes parcerias, com pelo menos uma delas garantidas para este show. “O Andro Baudelaire (Vinyl Laranja/Repelente Tubarão) toca na minha banda e brinco que ele é uma participação tão especial que eu coloco ele o show inteiro”, brinca.

Os dois têm várias canções juntos e um projeto musical com o qual lançam singles frequentemente, intitulado “A Redoma”. “A gente já tem música para mais de um disco juntos e estamos gravando também. Vamos lançar ainda no final deste semestre mais um single”, adianta a cantora, referindo-se à canção “A Culpa é dos Planetas”.

Canções mostram artista livre de amarras

Em trabalho solo, Marisa Brito precisou romper com conceitos que carregou durante toda a vida e lidar com questionamentos que duelavam entre o artístico e o pessoal (Foto: Fernanda Brito Gaia)

A sensação de acordar em um novo dia, preparar seu velho café, sentir-se leve depois de um sonho bom e, ao sair de casa, caminhar para um lado oposto fazendo uma trilha e uma jornada diferente do que se esperava e, o melhor de tudo, com um sorriso no rosto. Esse é o sentimento da volta da cantora paulistana Marisa Brito. Não se trata exatamente de uma volta, mas de um renascimento, uma redescoberta e um desabrochar de uma artista previamente lapidada e apta a mostrar sua cara como nunca antes. Após se libertar das amarras do perfeccionismo, de receios naturais de uma “estreia” e da necessidade de agradar, Marisa lança seu primeiro EP (homônimo), leve, com muita ternura, sensibilidade e verdade, trazendo quatro faixas com sua personalidade, autoria e parcerias especialmente escolhidas.

“E quando a coragem é pouca, não aceite o não, me beije com o coração na boca, nunca com os pés no chão” são os versos poéticos e certeiros de “Coração na Boca”, canção que abre o EP - e uma forte candidata a hit - composta em parceria com seu marido Pietro Saraiva e finalizada com Marcel Barretto, responsável pelos arranjos.

“Atalho”, canção 100% de autoria da cantora, reflete bem esse sentimento de volta aos palcos e de total entrega artística: “que caminho estranho, talvez o amor esteja em um atalho torto/ Vai, corra até onde é capaz, não esconda, não espere a estrada certa”. A faixa tem programações feitas pelo música veterano Marco Suzano, que masterizou todo o disco de Marisa.

Ele aparece também com programações em “Por Trás do Desenho”, parceria de Marisa com a cantora e amiga Ana Clara, a quem ela pediu que escrevesse a letra, em um resultado sublime sob a perspectiva de uma canção cantada de uma mulher para um homem.

“Falas”, a música que fecha o EP, veio através de um sonho de Marisa com um refrão inteiro com letra e melodia. Virou canção quando ela mostrou ao amigo Marcel Barretto, guitarrista e compositor paraense da melhor safra dessa nova geração da música paraense.

O EP tem a produção de Vinícius Sauerbronn, que além de produtor tem sido um grande parceiro da cantora. “O Vinícius é um produtor bem completo, que me apoia e me dá suporte em todos os âmbitos, não só musical”, resume. E quem assina a parte visual (desde figurinos às fotos e clipe) é a irmã de Marisa, Fernanda Brito-Gaia.

A estreia do trabalho solo de Marisa Brito se distancia de sua ex-banda A Euterpia, que fez história em Belém por mais de 10 anos, desde o final dos anos 90 - durante os longos anos que a cantora morou na capital paraense com sua família. Nos palcos desde os 15 anos, Marisa precisou romper com muitos conceitos que carregou durante toda a vida, lidar com questionamentos que duelavam entre o artístico e o pessoal. “Aí caiu a ficha e vi que não tinha como separar. A artista e pessoa são uma coisa só, uma não existe sem a outra, e mesmo que ninguém me ouça, vou sempre ser artista”, explica.

(Lais Azevedo/Diário do Pará e opinião de Marcelo Damaso)

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