A jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, é o destaque da revista Serafina, publicada neste domingo (29) pelo jornal Folha de S.Paulo. A reportagem aborda a infância e adolescência dela, em uma família de classe média baixa na zona leste de São Paulo, e a dedicação à carreira, entre aulas de pedagogia, encanto pelo jornalismo e aprendizado na meteorologia. Claro que racismo foi um dos temas mais presentes na reportagem, uma vez que a responsável pelo tempo no Jornal Nacional foi vítima de ataques racistas na internet este ano.
Maju admitiu à "Serafina" que a repercussão dos comentários incomodou mais que as próprias mensagens. "Aquilo lá, sinceramente, foi algo que não me tocou. Porque desde que você se entende por negro aqui, sabe que tem preconceito, ouve na escola. (...) Apesar de achar um absurdo, não pega mais na alma de quem já leva há tanto tempo essas porradas", disse Maju.
A jornalista revelou que não integra o movimento negro nem é ativista. Entretanto, ela sustenta que o papel que exerce hoje na televisão brasileira já é propriamente um ato político. ""Acho que já levanto bandeira porque estou no ar no JN. Estou lá numa posição que não é servindo cafezinho, de igual para igual", declarou Maju.
Neste momento, Maju se prepara para a cobertura da COP21, a cúpula internacional do clima que começa nesta segunda-feira (30) em Paris. Da capital francesa, ela já tem feito vídeos para o JN.
(DOL com informações do BrasilPost)
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