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Couple of Things grava em Belém clipes de Dona Onete e Felipe Cordeiro para nova série

Depois de passar por mais de 20 países, filmando com grandes nomes da música como Molotov no México, Cairokee no Egito e Pato Fu no Brasil, para a série de videoclipes “Around The World in 80 Music Videos”, o casal de filmmakers Diana Boccara e Leo Longo,

Depois de passar por mais de 20 países, filmando com grandes nomes da música como Molotov no México, Cairokee no Egito e Pato Fu no Brasil, para a série de videoclipes “Around The World in 80 Music Videos”, o casal de filmmakers Diana Boccara e Leo Longo, conhecidos como Couple of Things, desembarcou este mês em Belém para gravar sua nova série, a “Videoclipers”. O objetivo é filmar clipes em plano sequência a custo zero com bandas e artistas no Brasil.

A primeira etapa do roteiro inclui também Recife, Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre. Os primeiros artistas gravados foram Alceu Valença e Barro. E agora, Dona Onete e Felipe Cordeiro. A série estreia dia 27 de fevereiro no canal “Couple of Things”, no YouTube, com a exibição de um videoclipe e um making of por semana.
“A gente escolheu 16 artistas que, de alguma forma, representam a cidade em que a gente vai, mas, principalmente, artistas de quem admiramos a postura artística”, disse Leo, ao Você, junto com Diana.

A ideia de realizar todas as gravações em plano sequência (sem cortes) veio desde a primeira série realizada por eles. “Ele é um formato em audiovisual que sempre encantou bastante a gente. E quando fomos filmar a série de 80 vídeos, pensamos como seria o jeito mais rápido, simples e prático de gravar videoclipes, um por semana. Ao mesmo tempo que a gente filmava, estreavam os 80 videoclipes (nos canais Multishow e Bis). Em discussões e bate-papos antes do projeto, o plano sequência logo se apresentou como a melhor forma”, conta Leo.

Para dois filmmakers que vinham de uma longa trajetória na televisão, acostumados a gravações mais complexas, a experiência do set de videoclipe mostrou-se mágica. “Naquele momento que a música toca enquanto todo mundo tem que estar sincronizado, gera uma energia tão diferente no set! A gente foi se apaixonando por isso. É incrível como o plano sequência une as pessoas em torno do objetivo, uma mistura de meta com desafio, pressão, tensão e, obviamente, de alegria. Quando a música acaba é uma comemoração geral”, conta Diana.

O objetivo de fazer videoclipes a custo zero também vem dessa visão de trabalho coletivo, que gera emoção e frutos com a assinatura de todos. “O projeto, claro, tem o custo de vida. A gente tem que se alimentar, morar nos lugares, mas a ideia de fazer o videoclipe sem orçamento é substituir a moeda pela colaboração entre pessoas. Depois de filmar os 80 videoclipes pelo mundo, a gente viu que não tem set de gravação mais rico, intenso e verdadeiro que esse, da gente poder sentar com as pessoas e ver qual o melhor que a gente pode fazer. Não é um ‘vou trabalhar, receber e acabou’. Todo mundo ali está afim de fazer junto”, diz Leo.

Caso de amor com Belém

Diana e Leo durante a gravação do clipe de Alceu Valença, em Recife, o primeiro de uma série de quase cem vídeos que eles pretendem levar ao ar a partir de fevereiro. (Foto: Lumos Estúdio/Divulgação)

E assim como o amor pelos videoclipes, o casal de filmmakers conta ter desenvolvido uma verdadeira paixão pela capital paraense. “Belém virou um caso de amor. Viemos no meio de 2018 para outro projeto e a gente se apaixonou pela cultura, pela comida (risos), cores, texturas… Quando estávamos planejando a série, queríamos escolher uma capital por região do Brasil e a primeira a ser escolhida foi Belém, até pela importância que tem para a música brasileira”, destaca Diana.

O convite para Felipe Cordeiro e Dona Onete ocorreu há cerca de um mês. “Ambos toparam na hora e já foram propondo a ideia de gravar uma música nova, inédita, de cada um deles”, adianta Diana.

Sobre os andamentos da pré-produção dos dois clipes, a dupla explica que gosta muito de, para formar uma ideia do vídeo, ver a necessidade de cada música, entender a personalidade dos artistas, como eles mesmos visualizam a música em questão. “O clipe do Felipe já está bem encaminhado, com a Dona Onete ainda estamos trabalhando para gravar no começo de janeiro”, diz Diana.

Ansiosos pela experiência em Belém - a entrevista concedida ao Você ocorreu apenas um dia após a chegada deles na cidade, no último dia 30 -, eles contam que cada experiência e troca é única. “Foi uma honra ter gravado com Alceu Valença, por exemplo, porque tanto eu como Leo somos muito apaixonados por ele. Como figura artística, como ser humano, conhecer ele e criar um clipe com ele, na cidade dele, na casa dele, foi um momento mágico”, diz Diana. “Claro que quando você encontra um ídolo existe um primeiro momento de ‘caramba, ele topou, e agora?’. Depois a poeira vai baixando e a situação normal de gravar o clipe assume a nossa rotina”, diz Leo.

“Com esse projeto a gente vai chegar a quase 100 videoclipes. E todas as vezes, sempre tem um frio na barriga. Não é porque já fez vários que normalizou. Cada vez é um novo desafio fazer o plano sequência dar certo”, diz Diana. “Essa adrenalina, o frio na barriga antes de começar, só prova como a gente é apaixonado pelo que faz. Quando isso passar talvez seja a hora de mudar de novo, fazer outro caminho”, completa Leo.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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