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Psica Festival reúne Ratos de Porão e Banda Xeiro Verde em apresentação única

Nos próximos dias será realizado em Belém o Psica Festival, festival marcado pela diversidade musical e cultural. Esta edição 2018 do Psica traz mais 14 atrações de todo o Brasil, totalizando 18 shows em 2 dias de muita diversidade musical que são um conv

Nos próximos dias será realizado em Belém o Psica Festival, festival marcado pela diversidade musical e cultural. Esta edição 2018 do Psica traz mais 14 atrações de todo o Brasil, totalizando 18 shows em 2 dias de muita diversidade musical que são um convite aos mais diferentes públicos da capital paraense. No total, além dos dias de shows, haverão mais 2 dias de atrações especiais - como oficinas, palestras, mesas de debate, pocket shows, mostras de cinema, entre outras.

A mistura de estilos diferentes com a tradição dos sons paraenses na escalação vem desde as primeiras edições do Psica e virou uma característica que tem cada vez mais adeptos. “O público reage bem à combinação de ritmos diferentes com música regional mais ‘raiz’. Não importa se tu és fã de rock, hip hop, punk, metal ou música alternativa... o paraense cresceu ouvindo todo tipo de música, mas não tem como viver nesse lugar e não nutrir amor pelo technobrega ou pelo melody. O Psica apenas condensa essa riqueza e trabalha por um alcance musical maior e pela democratização da cultura”, comenta Jeft, um dos organizadores.

João Gordo, líder do Ratos de Porão, engrossa o coro. “Festivais que dão espaços para diferentes vertentes musicais são sempre bem vindos. Se existe espaço para todos, por que não juntá-los em único festival? Já dividimos palco com Erasmo Carlos e foi sensacional” conta ele, que tem ótimas lembranças da capital paraense e ainda revelou ser fã da banda local Baixo Calão, que também integra a programação do Psica Festival. “Já tocaram com a gente e é sempre um prazer reencontrá-los”, comentou.

A união de estilos que inclui o Brega é vista com muito bons olhos pela cantora da Banda Xeiro Verde, Hellen Patrícia. “Acho o máximo. Eu como cantora de Brega, um ritmo que já sofreu muito preconceito, fico muito feliz vendo essas barreiras sendo quebradas. Isso prova mais uma vez que o nosso Brega é um ritmo musical de respeito, aceito por vários públicos, cada vez mais distante do sentido pejorativo da palavra e cada vez mais próximo de novos fãs”, aponta.

Com opinião semelhante, a recifense Duda Beat está em harmonia com os astros do Punk/Hardcore e do Brega. “Em Recife existem vários festivais assim, eu mesma fui a vários! Acho demais ter a diversidade no line up por que isso nos dá a oportunidade de cantar para um público que não é o nosso - mas pode vir a ser”, observa ela, que se disse muito feliz pela oportunidade de se apresentar em Belém. “Expectativa mil! Belém era um sonho antigo pra mim. Poder conhecer e levar um pouco do meu trabalho praí é realização em dobro”, comenta ela.

OS SHOWS

Para 2018, estão garantidas características que formam o DNA do Psica: escracho, música pesada e suíngue. Confira abaixo o que rola (programação sujeita a alteração) nos 2 dias de Psica Festival!

Dia 21/12: Ná Figueredo

O primeiro dia de evento começa com Klitores Kaos, a única banda em Belém de HC/Punk/Crust formada somente por mulheres, seguidas pelo gás e energia do Rejeitados Pelo Diabo (Hardcore/Thrash). Após um início com a distorção no talo, é a vez do Meio Amargo falar de dores e amores se jogando em influências que vão de Wilco a Belchior para trazer músicas pop assobiáveis.

O Cinza vem na sequência trazendo elementos de Bossa Nova, MPB, Rock Alternativo e Blues. Em seguida, o primeiro projeto de fora do Pará: Bloody Mary Una Chica Band (SP), a banda em que Marianne Crestani canta, toca guitarra e bateria enquanto a multinstrumentista DD Dagger usa bases feitas em seu computador, pedais, sax e guitarra para trazer um mix de indie, rock e pop.

A farra no Ná Figueredo encerra com Lauvaite Penoso, que traz consigo uma musicalidade ampla vinda do Carimbó e a vivência musical de cada integrante, passeando estilos como Rock, Hip-Hop, Baião e até o Techno. A banda também é responsável pelo Bloco Sarará Elétrico, que traz versões da obra de Chico Science e Nação Zumbi usando os tradicionais ritmos Carimbó e Lundú.

Dia 22/12: Insano Marina Club

O dia mais cheio e intenso do Psica Festival terá dois palcos no Insano Marina Club e a promessa de marcar época na cena alternativa do Pará. O dia começa com o thrashcore/hardcore paraense da BadTrip. Na sequência, o paraense Pratagy sobe ao palco para mostrar sua mistura de indie eletrônico com sonoridades tropicais e brasileiras, além de experimentações do pop.

A viagem sonora continua com a banda Cais Virado, que transita desde a lambada/guitarrada, passa pelo rock e traz requintes da multifacetada música pop africana. A distorção e o peso tomam as rédeas novamente com o grindcore paraense do Baixo Calão, uma das bandas mais importantes do estilo no Estado e que promete expor o melhor de sua violência musical explícita. Após anos de hiato, o Eletrola sobe ao palco logo depois para tocar músicas antigas e novas, mantendo as influências de Weezer e Nirvana.

A noite segue contemplando mais e mais gêneros musicais, trazendo o hip hop das paraenses Bruna BG & Anna Suav e a surf music contemporânea do trio paulista The Mullet Monster Mafia (SP), que traz melodias de trompete aliadas a linhas rápidas de guitarra.

DELINQUENTES

A escalada de intensidade só fica mais intensa com a iminência dos atos principais. É chegada a hora do Delinquentes mostrar o que sabe fazer como uma das mais antigas bandas de rock no Pará em atividade, nunca parando de tocar desde seu início, em 1985. Naturalmente, ao longo dos anos o estilo do quarteto migrou do original Punk Hardcore, nas palavras do vocalista Jayme Katarro, “um hardcore bruto e crú, geralmente de 3 notas”, para um som multifacetado mais moderno, mais agressivo e com características de Trash Metal, Industrial e Punk Rock.

BANDO MASTODONTES

A jornada musical atinge um local inédito com a sonoridade do inflamado Bando Mastodontes, que promove um verdadeiro caldeirão de música brasileira e atitude teatral. O Samba dança com o Rock, o Carimbó brinca com o Maracatu, o Baião flerta com o Ijexá. Um show na medida do que o Psica Festival propõe.

Já há três anos em atividade, o Bando Mastodontes demonstra que não há obstáculos que o afeto não possa dobrar. Quando o assunto é batuque, eles não medem esforços, injetando muito material humano e figurinos diferenciados, explorando os mais diversos temas com pitadas de picardia e uma fina ironia empregada em sua proposta visual.

DUDA BEAT

A viagem continua com a pernambucana Duda Beat (PE), que mereceu o status de ser uma das atrações principais do Psica muito por conta do brilho conquistado em sua recente e explosiva carreira (lançou seu primeiro álbum em 2018). Ela, que é compositora de “Bixinho”, uma das músicas mais comentadas da cena pop alternativa do Brasil, sobe ao palco trazendo sua mistura de reggae, dub, brega e pop.

A temática das letras, no entanto, é o elo que transforma o álbum e sua sonoridade em algo único. As músicas versam sobre o amor em tempos modernos, sobre o desapego que remete à ideia da “modernidade líquida”, do autor Zygmunt Bauman. De acordo com a teoria, vivemos em tempos dinâmicos, onde o individualismo se destaca. Assim, tudo se torna mais efêmero, inclusive relações amorosas, que são justamente o ponto em que Duda quer chegar.

BANDA XEIRO VERDE

É nessa hora que a receita ganha seu ingrediente paraense principal: a Banda Xeiro Verde, ícones do brega melody e dançante sobe ao palco para desfilar sucessos como "Vício", "Desprezo", "Só Por Uma Noite", "Beijo bom", "Pura Emoção", "Cabou, Cabou". A vocalista, Hellen Patrícia, disse ter ficado muito feliz pelo convite. “Um festival desse porte, com uma visibilidade enorme e com um público jovem... caraca, tô com frio na barriga (risos). A galera vai curtir muito nosso som e espero que risque o salão dançando um bom Brega, porque estamos preparando um super show!”, prometeu.

AS MERCENÁRIAS

Após o brilho intenso de uma das estrelas da música regional, tudo muda de novo. A pós-punk feminino e contestador das Mercenárias. Seu primeiro álbum, “Cadê as Armas” saiu em 1986, pelo selo independente Baratos Afins. O sucesso atraiu a atenção da gravadora EMI, que lançou o segundo álbum “Trashland”. O disco foi listado como um dos melhores discos brasileiros de 1987 em votações de críticos.

Entre o cenário econômico da chamada década perdida e o contexto político da ditadura em declínio, o Brasil em que surgiram as Mercenárias oferecia bastante material para letras raivosas e inconformadas. Entre os alvos, os governos, desigualdade social, violência e a solidão urbana. O Psica pode esperar por uma abordagem de questões políticas e sociais que ainda podem ser consideradas muito atuais.

RATOS DE PORÃO

Os headliners Ratos de Porão trazem à tona os fãs de todo tipo de música pesada e protesto. A banda brasileira de punk hardcore foi formada em novembro de 1981, durante a explosão do movimento punk paulista. Beirando os 40 anos de carreira, são referência brasileira no gênero e reconhecidos internacionalmente, principalmente na Europa, América Latina e América do Norte.

Várias décadas após sua estreia na música, o álbum novo "Século Sinistro" dá a impressão de que a chama da banda está mais forte do que nunca. Sem encheção de linguiça, apenas a mistura entre peso, poder sonoro e verdades. “Em todas as vezes que tocamos aí, tivemos uma surpresa muito agradável. A resposta do público é sempre insana! A gente demora pra voltar, mas Belém sempre estará em nossas rotas enquanto o Ratos existir”, diz João.

DJ DBL

A noite encerra com a performance carismática do DJ DBL, que promove performances baladeiras misturando músicas de aparelhagens com mensagens bem humoradas ao microfone. No repertório, bregas marcantes convivem com os sons dançantes que estouraram nas pistas do Brasil inteiro. Piadas com o público e trejeitos de DJs de aparelhagens consagradas também dão brilho às suas apresentações.

SERVIÇO

O Psica Festival acontece em Belém (PA) nos dias 21 e 22 de dezembro, a partir de 16h50 no Ná Figueredo (Av. Gentil Bitencourt, 449 – Nazaré) e no Insano Marina Club (R. São Boaventura, 268 - Cidade Velha).

Ingressos à venda clicando aqui. - R$ 40 pelos 2 dias de Festival (1º lote – virada de lote dia 12/12).

(Com informações da assessoria)

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