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Paraense Rao Godinho mostra aos portugueses a vida ribeirinha amazônica

Imagens feitas em diversas cidades pela Amazônia, como Belém, Santa Izabel (Vila de Caraparu), São Caetano de Odivelas e Manicoré (AM), entre outras, sempre com foco nas peculiaridades da vida do caboclo ribeirinho, e buscando entender mais a fundo o que

Imagens feitas em diversas cidades pela Amazônia, como Belém, Santa Izabel (Vila de Caraparu), São Caetano de Odivelas e Manicoré (AM), entre outras, sempre com foco nas peculiaridades da vida do caboclo ribeirinho, e buscando entender mais a fundo o que é a Amazônia, fazem parte da série “Humanamazônia”, que o fotógrafo paraense Rao Godinho acaba de mostrar em Lisboa, Portugal, onde ele mora há pouco mais de um ano, atuando como atua como fotógrafo parceiro do Slow Food Internacional junto ao Instituto Iacitatá – Amazônia Viva, e como mestrando em Design e Cultura Visual.

“Assim como a Amazônia as pessoas que nela habitam sempre me encantaram. A forma como vivem em harmonia com a natureza, como respeitam a mata, as águas, como pedem licença para entrar na floresta ou no rio. Partindo daí, decidi registrar toda essa interação. É um projeto sem fim. E sem começo. O humano sempre esteve ali, antes ou depois. Então, a ideia é fotografar as minhas passagens em torno deles. E, além de tudo, eu também só mais um ‘caboquinho’ pulando no rio”, diz Godinho aos risos.

O paraense conta que desde que chegou por lá as pessoas perguntam como é, o que tem, como vivemos, como é a floresta e como é a vida em nossa região. Então, suas fotos mostram um pouco da realidade amazônica e ajudam a quebrar mitos sobre a Amazônia e o povo que vive por aqui.

“É muito gratificante ter esse reconhecimento internacional”, diz Godinho, autor da fotografia “Carambela”, imagem premiada em Nova York, selecionada para a exposição comemorativa ao Dia Mundial da

Água em 2013, na ArtExpo Nova York. “Fazer uma exposição com esse viés humano e ambiental, ainda mais no momento que passamos, é imprescindível. É mais uma oportunidade de mostrar o risco que corremos como seres amazônicos. A Amazônia sempre foi motivo de encantamento e curiosidade”, diz o fotógrafo, sobre a programação que teve a chancela da Embaixada do Brasil em Portugal.

Apesar da exuberância da Amazônia, pela paisagem, árvores expressivas, rios, animais e toda a sua beleza natural, foi sempre o ser humano dessa região que chamou a atenção do artista por onde passou. “O ser humano, não só da Amazônia, sempre foi meu foco. As infinitas possibilidades de ações, reações, estéticas, situações e momentos interessantes, ainda que efêmeros, me sensibilizam muito mais do que qualquer bela paisagem. A observação é tudo. Não sei se um dia consigo chegar perto do que foi Cartier- Bresson, mas tento registrar da melhor forma o possível os ‘momentos decisivos’ à minha volta”, diz, citando a máxima do famoso fotógrafo francês.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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