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Caos urbano vira poesia em concreto

Na correria da vida contemporânea, pouco se percebe o cenário que envolve as grandes capitais, com seu modo de vida urbano e caótico, formado por trânsito, prédios espelhados, horas de trabalho, concreto e cinza como paisagem. Pois esta é a fonte primária

Na correria da vida contemporânea, pouco se percebe o cenário que envolve as grandes capitais, com seu modo de vida urbano e caótico, formado por trânsito, prédios espelhados, horas de trabalho, concreto e cinza como paisagem. Pois esta é a fonte primária para o artista visual Jeyson Duarte, que subverte, desconstroi e embaralha este cenário como um grande quebra-cabeça em “Poesia em Concreto”, exposição que convida o espectador a pensar o seu meio ambiente urbano. A mostra abre hoje, às 19h, na Galeria Theodoro Braga, do Centur.

“Poesia em Concreto” é a terceira exposição individual do artista que traz influências do experimentalismo com materiais e dialoga com o pixo e a fotografia, para entregar ao público registros de uma cidade por muitos ignorada. “Pensar a ocupação do espaço público se torna cada vez mais um ato político e escolher a melhor forma de dialogar e se apropriar desse ambiente caótico é essencial”, afirma Jeyson.

A exposição leva para a galeria registros de cinco intervenções urbanas feitas com objetos de concreto que retratam os vários tipos de uso e ocupação da cidade. São cerca de 600 peças produzidas manualmente pelo artista e que compõem murais espalhados por Belém. Além disso, ferramentas e todo o processo de criação estarão ao alcance do olhar do público, provocando um mergulho no modo de pensar do artista.

“O cenário urbano precisa de atenção, precisamos lembrar a todos que as cidades são espaços de vivência e sobrevivência dos seres humanos e, portanto, devemos atentar para a importância da gestão urbana no cotidiano dos cidadãos, nas condições de produção de moradia e nas condições de sustentabilidade”, ressalta o artista.

Sobre o artista

Formado em Comunicação Social pela UFPA, Jeyson Duarte sempre conciliou a prática artística com a reflexão sobre a estética urbana, a publicidade e o design. Sua produção utiliza técnicas e linguagens do stencil, cartum, fotografia artesanal e grafite.

Jeyson foi um dos selecionados pelo Prêmio de Inovação Movimento Hotspot na categoria Fotografia, com o projeto “Photograff”, que unia grafite e fotografia pinhole. Sua primeira exposição individual foi “Interlúdio”, na extinta galeria Gotazkaen, e no mesmo ano foi selecionado no edital da Galeria Theodoro Braga, onde apresentou “Olhar Urbano”.

Ele participou também da residência artística realizada pela 10ª edição do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, que teve como proposta o intercâmbio entre artistas de Belém e João Pessoa com resultados apresentados na Estação Cabo Branco, na Paraíba, e aqui no Fórum Landi.

(Diário do Pará)

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