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Ópera traz alegorias sobre amor e morte

Com um elenco praticamente todo composto por paraenses, a ópera espanhola “La Vida Breve”, de Manuel De Falla, entra em cartaz de hoje a sábado no Theatro da Paz. A narrativa, inédita neste palco, se passa em Granada, na região de Andaluzia, na Espanha, e

Com um elenco praticamente todo composto por paraenses, a ópera espanhola “La Vida Breve”, de Manuel De Falla, entra em cartaz de hoje a sábado no Theatro da Paz. A narrativa, inédita neste palco, se passa em Granada, na região de Andaluzia, na Espanha, e conta a história de Salud, da classe pobre, e Paco, de uma família abastada. Logo se revela, no enredo, o conflito de classes sociais e, sem intervalos, a orquestra promete total intensidade simbolizadas pelas alegorias do amor e da morte, que juntas tornam o drama único.

“Não terá nenhum momento em que o público não vá ficar ali parado, observando para saber o que vem depois, porque realmente é uma ópera muito intensa”, avisa a cantora lírica Lanna Bastos, que interpreta a personagem principal, a cigana Salud. Personagem que, aliás, é muito parecida com a própria a cantora, segundo ela própria.

“Fiquei muito grata ao ter recebido esse convite para protagonizar Salud porque ela é uma personagem muito dramática, muito intensa. Tudo para ela é muito: se está triste, tudo é muito triste. Eu me envolvo muito, sempre me considerei muito dramática mesmo. Então realmente, estou amando fazer essa personagem”, confessa.

Mesmo com tamanha identificação com o papel, a cantora diz ainda que considera esta ópera um desafio para sua carreira. “A obra de Manuel De Falla é musicalmente muito difícil, mas muito prazerosa de estudar, porque fica uma coisa linda essa mistura de música espanhola com música cigana, o flamenco e, no palco, é como se realmente a gente estivesse na Espanha, que é onde se passa a história dos ciganos. O desafio grande mesmo é a parte musical, que é bem rítmica por se tratar de Manuel De Falla”, avalia.

O importante para o diretor cênico Caetano Vilela é mesmo contar a história de uma maneira como nunca se viu antes, norteada de simbolismo e de poesia. “Primeiro penso que o público não é obrigado a entender de ópera e nem de nada. Como venho do teatro, embora trabalhe há 25 anos com ópera, eu penso na ópera como uma dramaturgia teatral. Eu nunca trabalho de uma forma realista a história, tenho de surpreender as pessoas e criar uma dramaturgia paralela dentro da ópera. Dou liberdade para que a pessoa se encaixe na história, e este é o caso da ‘La Vida Breve’ que, para mim, é uma alegoria sobre o amor e a morte. Então, comecei a pensar em símbolos: a gaiola, os cravos, os pássaros. Acho que esse é o papel do diretor, de oferecer uma ideia nova sobre algo que já está explícito”, detalha.

O figurino é assinado pelo estilista Ronaldo Fraga e o argentino Luis Arrieta dirige os bailarinos solistas Simone Camargo, Cassius de La Cruz, Samuel Kavalerski, Tiago Assis, além de um corpo de baile de 11 dançarinos. Arrieta também faz participação especial no palco.

Assista

Ópera “La Vida Breve”
Quando: De hoje a sábado, às 20h
Quanto: R$ 80 (plateia, varanda, frisa e camarote de 1º), R$ 40 (camarote de 2ª), R$ 20 (galeria) e R$ 10 (paraíso), à venda exclusivamente na bilheteria. Venda on-line está encerrada
Informações: (91) 4009-8758 e 4009-8759

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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