‘Orion’, da banda paraense Ultranova, completa um ano

Criada pela diversidade de influências musicais dos primos Daniel Leite e Thiago Albuquerque, filho do renomado músico Albery Albuquerque, a banda Ultranova, que surgiu em 2012, é carregada pelo misto de sonoridade que conquista todos os amantes do rock progressivo.

“Orion”, que é primeiro trabalho da banda, foi lançado em maio do ano passado pela gravadora Rock Symphony em parceria com o selo francês Musea, responsável por grandes trabalhos clássicos e contemporâneos do rock progressivo. O disco rendeu críticas positivas em vários sites especializados em rock na Itália, Noruega, Inglaterra, Suécia, Japão e Rússia. “Se você gosta de música instrumental como eu gosto de música instrumental, este provavelmente vai ser um dos seus lançamentos favoritos do ano! A última faixa, ‘Orion’, é uma audição obrigatória a todos os amantes do progressivo!”, diz trecho da resenha publicada pela ProgRock.com, que premiou a banda como melhor faixa de encerramento do ano passado.

“Orion”, faixa com mais de 13 minutos de muita viagem ao espaço, foi o casamento das influências musicais vindas dos quatro integrantes da banda. “Minha praia é mais o clássico do rock. Só que tudo o que tocar com o som da Ultranova é viagem. O som é totalmente espacial”, diz Henrique Pena, baterista.

Thiago Albuquerque, tecladista e compositor da banda, conta que todas as músicas são pensadas com um olhar no cosmo. “A música é instrumental e, como a gente gosta de canção espacial, a sonoridade lembra o cosmo. Sempre que a gente vai compor, pensamos em coisas assim. O disco foi todo pensado para ter essa cara espacial”, afirma.

O álbum leva para o mundo referências do Pará e do país. “Gosto muito da música instrumental brasileira. Já toquei em orquestras. Eu curto muito as músicas do Albery Albuquerque. Para mim é uma das grandes influências musicais”, conta Príamo Brandão, contrabaixista.

Toda essa fusão de diferentes estilos torna a banda promissora no território do rock espacial. “Milton Nascimento diz uma coisa que trago muito para mim: ‘Se você ouvir minha música você estará ouvindo minhas verdades’ O que eu gosto é o que produzo. É isso que você está ouvindo. Se eu tocar uma coisa que eu não gosto, eu não vou estar me divertindo e não estarei sendo sincero comigo e nem com o público. Optamos em tocar o que toca a gente, o que nos move na música”, conta Daniel Leite, guitarrista.

(Com informações da assessoria)