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Designers mostram no São José Liberto joias e acessórios inspirados na região

A essência amazônica traduzida em gemas, metais, madeiras e design com identidade é apresentada na coleção “Amazônia Imaginada”, que estará em exposição a partir de hoje, às 16h, no Espaço São José Liberto. A mostra reúne uma centena de peças, entre brinc

A essência amazônica traduzida em gemas, metais, madeiras e design com identidade é apresentada na coleção “Amazônia Imaginada”, que estará em exposição a partir de hoje, às 16h, no Espaço São José Liberto. A mostra reúne uma centena de peças, entre brincos, anéis, pulseiras e bolsas desenvolvidas por designers, produtores e estudantes dos cursos de Moda (Universidade da Amazônia) e Design (Universidade do Estado do Pará). Durante a abertura, o público ainda acompanha o lançamento do editorial da coleção, com produção de Diogo Carneiro e fotos de Luan Neves.

Montada a partir do workshop “Geração de Produtos: Acessórios de Moda 2018”, a coleção tomou como base uma reflexão sobre questões primordiais, como o propósito de cada marca envolvida e como os criadores enxergam a essência amazônica, a partir de suas próprias histórias de vida. Este momento antes da criação, segundo a diretora criativa da coleção, Yorrana Maia, significou ainda “discutir um pouquinho desse novo cenário da moda, que fala de moda com propósito, de design essencial”.

Entre os nomes conhecidos que participam da coleção, a artista plástica e designer Celeste Heitmann apresenta bolsas e joias inspiradas nas barracas das erveiras do Ver-o-Peso. A coleção cápsula, com poucas peças, recebe o nome de “Feitiço Amazônico”. Uma pintura de comigo-ninguém-pode foi repassada para estampar as bolsas. Pulseiras de madeira com prata trazem dizeres como “chega-te a mim” e “pega e não me larga”, que fazem parte desse universo das erveiras.

“Eu quis atingir a elegância, a sensibilidade das mulheres que são meu público-alvo. Tem equilíbrio de forma, texturas e cores. Trabalhei com reaproveitamento de pedras”, detalha Celeste Heitmann. Entre os destaques da coleção, está o pingente com uma cianita negra, pedra conhecida como “vassoura de bruxa”, encaixando-se perfeitamente nesse contexto de feitiço amazônico. Em outra peça, está uma cianita azul que, segundo a artista, “tem poder de trazer bons fluidos para o corpo e proteção”.

Celeste Heitmann assina acessórios inspirados nas erveiras, com a coleção cápsula (Fotos: Luan Neves/Divulgação)

Criação com conceito fortalece mercado

Outros criadores com peças expostas na coleção “Amazônia Imaginada” voltaram seus olhos para a Belém insular, como foi o caso de José Leuan. “Eu peguei a minha vivência com o cotidiano ribeirinho, resgatando vocabulários, estilo de vida e imaginário”, comenta. Entre os destaques de sua coleção, estão peças como o bracelete “Trapiche” e o colar “Canoa”.

Atuando há dois anos na área de moda, José Leuan conta que tem se dedicado especialmente ao uso de madeiras e com detalhes em prata. “Eu trabalho em conjunto com um artesão de madeira e sempre peço que ele me traga mais raiz de imbuia, que tem um certo brilho específico”.

Também fazem parte da nova coleção os criadores e marcas Altairley Mendonça, Ana Everdosa, Bianca Camino, Brenda Lopes, Camilla Amarall, DaNatureza, Erivaldo Júnior, Ivam Pereira, Ivete Negrão, Jéssica Carvalho, Lilia Lima, Luti Bolsas, Rosa Castro e Rosáurea Simões. Para a diretora criativa de “Amazônia Imaginada”, Yorranna Maia, todos colaboraram com peças que unem “inspirações e matérias-primas amazônicas com uma estética que dialoga com entre o local e o global”.

Os próprios artistas acreditam que essa produção bem embasada amplia e fortalece o mercado criativo. “As pessoas estão cansadas de peças feitas em máquina. Em cada coleção, a gente traz temas ligados à nossa cultura. Acho importante que as pessoas não comprem bolsa e joias por comprar, tragam uma peça nas mãos, nas orelhas, que realmente tenham algo a dizer”, diz Celeste Heitmann. “Contando uma história, você consegue atingir muito mais emocionalmente o público, que passa a ver essas peças como elas são: exclusivas”, completa José Leuan.


(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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