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Delinquentes mostra inéditas nesta sexta (19)

Há 32 anos fazendo muito barulho na cena paraense, a Delinquentes continua irreverente, política e, como sempre, agressiva. Pela primeira vez, o grupo irá se apresentar no Ziggy Hostel Club. Aliás, é a primeira vez que a casa receberá um show de hardcore.

Há 32 anos fazendo muito barulho na cena paraense, a Delinquentes continua irreverente, política e, como sempre, agressiva. Pela primeira vez, o grupo irá se apresentar no Ziggy Hostel Club. Aliás, é a primeira vez que a casa receberá um show de hardcore. No entanto, o vocalista Jayme Katarro já avisou: “O protesto e os riff’s serão os mesmos que em qualquer show nosso, então é pra se preparar que as rodinhas punk vão rolar soltas. O evento “Roquerági começa a partir das 18h.

Além do show, a festa ainda contará com discotecagens de DJ’s. Em entrevista, Jayme revelou que o plano da banda era apenas subir em um palco só no lá pro mês de abril, quando eles irão abrir um show para a banda norte americana D.R.I. O motivo? Em março eles irão começar as gravações do seu 3º disco.

“O convite foi irrecusável. Tocar no Ziggy é especial porque é a primeira banda convidada de hardcore a fazer parte das já famosas noitadas nessa casa, que só pelo fato de abrir um espaço muito grande para o autoral, já é uma casa benquista por nós”, afirma o vocalista.

No show de hoje, no Ziggy, a Delinquentes vai apresentar duas faixas que irão fazer parte do novo repertório da banda. A primeira, inédita, chama-se “Sob o Céu de BellHell”, uma homenagem do grupo para Belém, a outra música é um resgate faixa que estava engavetada, intitulada “Infecto Humano”, que até então só tinha saído em demo-tapes, mas nunca em CD.

Sobre a cena punk/hardcore belenense e os espaços que abrigam esses gêneros, o vocalista avalia que a cidade ainda carece de espaços dedicados aos ritmos mais underground. “Acho que é o povo mais na raça e autossustentável, porque pelo fato de amarem muito o que fazem, eles correm atrás e organizam os próprios eventos em qualquer espaço que conseguirem. Mas é muito importante quando casas já consagradas da cidade, e que geralmente atingem um outro público e clientela, abrem suas portas a esse estilo mais fora dos padrões comerciais”, explica.

(Diário do Pará)

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