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Whindersson Nunes, o youtuber que deu certo

Whindersson Nunes, 22 anos, jamais imaginou que um dia poderia ganhar dinheiro sendo youtuber. O menino que fazia vídeos engraçados no seu canal precisou de que outras pessoas o informassem de que a quantidade de views crescente poderia se transformar em

Whindersson Nunes, 22 anos, jamais imaginou que um dia poderia ganhar dinheiro sendo youtuber. O menino que fazia vídeos engraçados no seu canal precisou de que outras pessoas o informassem de que a quantidade de views crescente poderia se transformar em cifras. O seu primeiro cachê da maior rede social de vídeos do mundo foi de apenas R$ 600 -mas para ele uma quantia bem maior do que estava acostumado, quando trabalhava como garçom. “Eu estava acostumado a trabalhar à noite como garçom e ganhar uns R$ 70 por noite, o que dava uns R$ 280 por mês. Daí, do nada, eu ganho R$ 600, então eu: “Aaaaah! Dinheiro! Muita grana!”, contou, em longa entrevista à revista “Trip”, sobre o tempo em que servia clientes em restaurantes em sua cidade natal, Bom Jesus, no Piauí.

No começo, ele revela que assistia a todo o tipo de vídeo, sobretudo os de curiosidade, e que PC Siqueira, da primeira geração de youtubers, foi uma das suas grandes inspirações. “Falar para a câmera é engraçado, pensei. Aí peguei a vontade de fazer. Fiz com um amigo meu na escola. Teve uns 70 views. Era bem pouco. Fiz muitos vídeos até saber que eu podia ganhar dinheiro com aquilo. Não fazia ideia de que poderia dar dinheiro. Tanto que meu primeiro vídeo que estourou foi uma paródia, e deu tipo 6 milhões de views. Fui de um vídeo com mil views para um de 6 milhões. E a galera falava assim: ‘E aí, tá ganhando muito?’. ‘Ganhando o quê?’”, eu perguntava. “Dinheiro, ué.” “Como ganha dinheiro com isso? Me ensina!”, contou à revista.

Hoje ele tem mais de 25 milhões e 345 mil inscritos em seu canal, um quantitativo bem maior do que outros sucessos nacionais da internet, como o Porta dos Fundos (13 milhões) e o canal 5incominutos, de Kéfera (11 milhões). É um dos 10 maiores do mundo, na verdade, e seus posts têm em média 10 milhões de views. O que garantiu que o jovem de 22 anos que tinha a pretensão de ser analista de sistemas fosse alçado à categoria de web-celebridade.

Depois que começou a entender “esse negócio de internet”, como ele próprio se refere ao que faz, fez sua carreira. E Whindersson acredita que o sucesso veio porque faz seus vídeos de forma bem feita. “Gosto muito de fazer as coisas direito quando vou fazer. Se for desenhar, vou aprender a desenhar. Quando eu vi essa coisa de vídeo acho que fui me desafiando. Falei: ‘Meu Deus, parece tão fácil fazer isso e eu não tô conseguindo, ninguém quer ver meus vídeos, não tá engraçado. O que eu tô fazendo de errado?’. E acho que foi aí que as coisas começaram a andar”, relembra.

Com vídeos que duram entre oito e 10 minutos, ele aborda temas do dia a dia, o que o conecta com diversos públicos. “Eu já fui muito povão, só que agora, como meus temas são variados, volta e meia pega uma galera diferente. Por exemplo: meu público é dos 18 aos 27, a maior parte. A segunda maior parte é dos 28 aos 34, e a terceira é de 13 aos 17. Então tem uma galera de todo jeito aí, entendeu? É que eu não faço muito vídeo sobre a mesma coisa. Tenho vídeo sobre escola, aí pega a garotada. Tenho vídeo sobre doação de sangue, e aí pega a galera da medicina. Tenho vídeo sobre barba, aí pega homens”, explica ele á “Trip”, dizendo também que a frequência dos posts depende do que ele esteja com vontade de fazer.

Veja o vídeo sobre aniversários:

Mudança de vida com dinheiro gerado por posts

Whindersson relembra que, pela falta de grana, já teve que ir à casa dos amigos, como quem não quer nada, para almoçar. Hoje, com a remuneração do YouTube, sustenta toda a família. Os pais, que eram comerciários, pararam de trabalhar há alguns meses. Impressionado sobre a volatilidade da vida, ele diz na entrevista que tem ciência que está na sua melhor fase, mas que ano que vem pode não estar tão bom assim. Enquanto surfa na onda, já tem um jatinho de nove lugares (que não custa menos do que R$ 5 milhões) e uma casa de R$ 1 milhão em Fortaleza.

“Me mudei para Teresina quando vi que talvez pudesse ganhar dinheiro com esse negócio de internet. Daí quando comecei a ganhar um dinheiro regular, vamos dizer uns R$ 2 mil no mês, me chamaram para uma ação de publicidade e ganhei R$ 20 mil. Outra vez: “Aaaaaah! Dinheiro! Caralho, muita grana!”. Aí comprei um carro. Zero investimento, zero guardar para depois. E o carro era R$ 40 mil, tive que dividir os outros R$ 20 mil. Depois, na outra ação que ganhei R$ 20 mil, fiz os dentes, porque meus dentes eram todos tortos e eu tinha muita vergonha do sorriso, o sorriso muda as pessoas, né? Mas eu vi que tinha ganhado muito dinheiro quando comprei a minha casa. Uma casa de R$ 1 milhão. É em Fortaleza, quase não vou lá (risos)”, disse à “Trip”.

(Diário do Pará)

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