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Música Preta da Amazônia em festa

Findou-se o Novembro Negro, mas a música afroamazônida continua resistente nos palcos ecoando suas canções. Sexta-feira (1º), a partir das 21h, no Espaço Cultural Apoena, sobe ao palco a banda Zimba Groove, o grupo Vozes de Fulô e a Djeia Carol Pabiq Anan

Findou-se o Novembro Negro, mas a música afroamazônida continua resistente nos palcos ecoando suas canções. Sexta-feira (1º), a partir das 21h, no Espaço Cultural Apoena, sobe ao palco a banda Zimba Groove, o grupo Vozes de Fulô e a Djeia Carol Pabiq Ananindeusa Afro-Amerindia.

Os integrantes dos grupos Vozes de Fulô, Zimba Groove e a Djeia Carol são figuras sempre presentes e resistentes nas esquinas e batuques da cidade. Movimentos, atualmente, espalhados pelas praças e mercados. Aliás, ambos os grupos musicais surgiram a partir desses encontros artísticos e sonoros da capital.

Maíara Almeida, acredita que a sonoridade do tambor é ancestral. “Pra mim, a africanidade é somente um caminho. O tambor e a melanina mantém a gente conectado por um motivo espiritual e também musical”, afirma, a cantora e fundadora do Vozes de Fulô, grupo que atua desde o ano de 2015.

A banda Zimba Groove formou-se no mercado do Ver-o-peso também em um desses batuques. Como consequência suas letras cantam os encontros boêmios, a Belém negra que resiste e a violência que a cerca, em ritmo de soul, de marabaixo, afoxé e outras sonoridades pretas.

A noite também conta com a participação da DJeia Carol Pabiq Ananindeusa Afro-Amerindia, que seleciona prioritariamente mulheres para seus sets que vai do carimbó ao hip hop, passando pela cumbia, lambada, forró, coco, funk, melody.

Serviço: a festa rola no Espaço Cultural Apoena ( Av. Duque de Caxias, 450 - Marco, Belém) nesta sexta (1º). Mais informações: 83666494.

(Com informações de divulgação)

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