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Com texto de Saulo Sisnando, espetáculo 'A Outra Irmã' estreia hoje, na Casa Cuíra

O “Blithe Spirit” é um colar raríssimo. Ele desapareceu e você – que achou ser um bom dia para assistir a uma peça teatral – é um dos suspeitos. Escrita por Saulo Sisnando, um dos mais produtivos dramaturgos paraenses, “A Outra Irmã” estreia hoje, às 20h,

O “Blithe Spirit” é um colar raríssimo. Ele desapareceu e você – que achou ser um bom dia para assistir a uma peça teatral – é um dos suspeitos. Escrita por Saulo Sisnando, um dos mais produtivos dramaturgos paraenses, “A Outra Irmã” estreia hoje, às 20h, na Casa Cuíra, projeto do espaço em parceria com o grupo Teatro de Apartamento. A narrativa conta com mistério, humor e sustos, além de revelações surpreendentes até o último momento. Em cartaz até dia 17 de dezembro, com sessões às sextas, sábados e domingos, o espetáculo já está com ingressos à venda no local.

O autor destaca que sua carreira está muito ligada à história do Grupo Cuíra, incluindo trabalhos que ele apresentou no antigo Teatro Cuíra, na travessa Riachuelo, no bairro da Campina. E durante sua primeira visita ao espaço onde hoje o grupo realiza suas atividades, a Casa Cuíra, que nasceu a ideia para “A Outra Irmã”. “Eu vim conhecer a casa nova e a Zê [Charone] já veio me falando em utilizar a sala, enorme, quem sabe um mistério, um crime… E pronto, já me conquistou e eu fiquei pensando no assunto”, conta Saulo.

Responsável também pela direção, ele conta que o processo de montagem foi enriquecedor “e o resultado é realmente empolgante”, diz ele. Toda a trama se passa em um final de semana, na mansão praiana onde vive a famosa escritora de livros de terror Elizabeth Wilcox, escondida de todos. Ao organizar uma pequena reunião de final de semana, ela recebe vários convidados, entre eles, atrizes, jornalistas e playboys, no entanto, cada um deles terá um propósito bem diferente ao aceitar o convite. E a plateia, bem, ela também estará entre os convidados, claro.

O autor e diretor conta que sempre gosta de escrever sobre o que gosta, o seu universo. E não nega que a motivação para escrever “A Outra Irmã” vem de sua paixão pela escritora de romances policiais Agatha Christie e um de seus livros mais célebres, “O Caso dos Dez Negrinhos (E não sobrou nem um)”, em que grupo de pessoas se reunem em uma casa, morrendo um a um após o jantar. “Eu queria muito fazer algo assim e resolvi escrever, mas com minhas referências, meu toque pessoal”, diz ele.

Zê Charone, que além de sugerir a casa para uma história cheia de mistério também integra o elenco, comenta que um espetáculo assim era sua vontade desde a mudança do Grupo Cuíra da Campina para a Cidade Velha. “Conversei com o Saulo. Uma noite, na Livraria Fox, ele veio e me disse que estava tudo pronto”, lembra. A diversidade de personagens criados pelo autor acabou gerando ainda um elenco especial, reunindo novos atores e estrelas do teatro paraense, como Olinda Charone, Leoci Medeiros e Leonardo Moraes, além da participação muito especial de Sônia Alão, Pauli Banhos e Flávio Ramos.

“Como atriz, é maravilhoso contracenar com minha irmã, além dos jovens Leonardo e Leoci. E não tem essa de respeito e reconhecimento. O bom do Teatro é trocar experiências, participar do jogo, aprender, ensinar e formar o que chamamos de ‘família”, afirma Zê Charone. O jovem ator Leonardo Moraes conta que ficou banstante nervoso ao ser convidado a contracenar com atrizes tão experientes, mas que tudo foi superado ao longo dos ensaios, quando sentiu-se mais confortável inclusive com os desafios de sua personagem.

“O papel é difícil, cheio de nuances, a começar por ser um personagem feminino. Mas a verdade é que todos me deixaram tão à vontade, tão disponíveis, que aos poucos fui relaxando e aproveitando ao máximo estar com todos eles”, disse Leonardo. “Para mim, o Teatro é o início e o fim. Fiz recentemente alguns filmes, mas já estive com o Cuíra antes, lá no Teatro da Riachuelo. Com o Saulo é a primeira vez e estou adorando. Descobrir o personagem, sua fala, a movimentação do corpo, dividir a cena com Zê e Olinda, mais o Leonardo, além da Sônia e Pauli é um grande momento para mim”, comenta Leoci Medeiros.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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